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Congresso em Foco
29/11/2007 | Atualizado às 23:41
Paulo Franco
Crítico feroz do governo Lula e da política interna do PT, Markus Sokol espera chegar à presidência do partido para colocar em prática os compromissos assumidos em 1980, no Manifesto de Fundação do PT. Para Markus Sokol, as resoluções do 3º Congresso petista são conflitantes com a atual política de coalizão no governo federal.
Diz o manifesto divulgado pela chapa “Terra, trabalho e soberania”, encabeçada por Sokol: “A verdade é que a coalizão bloqueia até a desapropriação das terras de trabalho escravo para a reforma agrária, e o que ela vota é a Emenda 3 de desregulamentação trabalhista! Essa questão central da coalizão não foi resolvida pelo 3º Congresso”.
Polonês naturalizado brasileiro e ex-integrante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), guerrilha comanda por Carlos Lamarca nos anos 1960, Sokol também condena a manutenção de tropas brasileiras no Haiti e defende a autonomia do povo haitiano para discutir o assunto.
Considerando o presidente norte-americano, George W. Bush, como “inimigo número 1 da humanidade”, Sokol defende a ruptura das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Reestatização ampla
Outro ponto de divergência com o governo é o processo de privatização de rodovias e ferrovias. “Essa vergonhosa primeira grande privatização do governo Lula foi saudada por todos inimigos da nação e do PT. É desprezar a inteligência do povo opor privatização e concessão privada. Nos dois casos, a entrega do patrimônio público à exploração privada é danosa para o povo”, afirma o documento assinado por Sokol.
Nesse caso, a proposta é que o próprio PT diga a Lula que ele tem a responsabilidade de retomar a Vale do Rio Doce. A idéia do pretendente ao maior cargo dentro do partido é discutir a coleta de adesões a um projeto de lei de iniciativa popular pela convocação de um plebiscito sobre a anulação do leilão da Vale. Alem disso, a chapa apóia outras medidas:
-Reestatização de tudo que foi privatizado.
-Reforma Agrária.
-Previdência Pública e Solidária.
-Empregos, direitos e salários dignos.
-Educação e saúde públicas.
-Ruptura com o acordo do etanol e retirada das tropas do Haiti, nenhuma parceria com Bush.
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