Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Aziz, exclusivo: erros de Bolsonaro mataram muitas pessoas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Aziz, exclusivo: erros de Bolsonaro mataram muitas pessoas

Congresso em Foco

27/8/2021 | Atualizado às 9:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Omar Aziz em entrevista ao Congresso em Foco [fotografo] Tiago Rodrigues/Congresso em Foco [/fotografo]

Omar Aziz em entrevista ao Congresso em Foco [fotografo] Tiago Rodrigues/Congresso em Foco [/fotografo]
A voz grave, os gestos largos, os gracejos e as broncas que distribui entre colegas e depoentes fizeram do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), uma das figuras políticas de maior evidência no Congresso na atualidade. Enérgico, Aziz não economiza palavras para rebater senadores e convidados que, na avaliação dele, mentem. Mas é quando fala do presidente Jair Bolsonaro que esse paulista de 63 anos, radicado no Amazonas, filho de um palestino e de uma brasileira de origem italiana, mais se exalta. Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o senador diz que Bolsonaro deu vida à CPI e que os erros do presidente, como declarações, omissões, demora para comprar vacinas e deboche com as vítimas, mataram muitas pessoas. Uma sucessão de erros que começaram, segundo ele, ainda na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e se agravaram com o "gabinete paralelo de pitaqueiros" que aconselhavam o presidente. "Isso levou à morte de muita gente." Veja a entrevista em vídeo: *Produção audiovisual Tiago Rodrigues Para Omar Aziz, a CPI já tem indícios de que Bolsonaro cometeu crimes de prevaricação e contra a saúde pública. Embora evite comentar se o nome do presidente constará da relação de pedidos de indiciamento da comissão, o senador adianta que o colegiado pode entrar com notícia-crime contra Bolsonaro e outros investigados no Supremo Tribunal Federal (STF). Diversos senadores têm receio de que as investigações contra o presidente fiquem na gaveta do procurador-geral da República, a exemplo do que ocorreu com outras denúncias. Mas Aziz diz que a pressão será grande: "É impossível engavetar um negócio desse, que o Brasil todo está atrás". "Quem fez a CPI crescer foi Bolsonaro, com a postura dele, as falas mais marcantes apresentadas na CPI são do presidente da República. Ele deu vida, deu encorpada na CPI, com negacionismo, propagação de medicação e depois tentou cancelar a CPI. Houve embate e a CPI cresceu nesse embate." <a href=Omar Aziz em entrevista ao Congresso em Foco [fotografo] Tiago Rodrigues/Congresso em Foco [/fotografo]" width="478" height="269" />Ainda na entrevista, Aziz cobra autocrítica de Bolsonaro e faz a sua própria: admite que errou ao não determinar a prisão do empresário Carlos Wizard, que depôs à comissão protegido por um habeas corpus que o dispensava de responder a perguntas que pudessem incriminá-lo. "Ele tripudiou da gente, com aquele vídeo: 'Sabe quem morreu? é Quem ficou em casa'. Um canalha." Um erro que ocorreu, segundo o senador, por falta de informação sobre o alcance da decisão do Supremo Tribunal Federal, que, no fim das contas, não o desobrigava de responder a outras perguntas. As críticas do presidente da CPI da Covid também alcançam ministros como Braga Netto (hoje na Defesa) e Onyx Lorenzoni (Trabalho) e senadores que, segundo ele, ainda repetem o mesmo discurso do início da pandemia. Os trabalhos da comissão devem terminar na segunda quinzena de setembro, de acordo com o senador. Para ele, a maior contribuição dada à CPI foi prestada pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten, que revelou que o governo negligenciou as ofertas de vacina da Pfizer. Foi por esse motivo, argumenta, que não prendeu Wajngarten, rejeitando o pedido do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), durante o depoimento. Para quem espera que a CPI monte todo o quebra-cabeça das denúncias contra o governo federal relacionadas à pandemia, o senador prega moderação. Caberá à Polícia Federal e ao Ministério Público concluir as investigações, adverte. "Vai ser um relatório bastante fundamentado. Lógico que vamos cobrar agilidade dos órgãos competentes para fazer a investigação que tem de ser feita", promete. > Gabinete paralelo e tratamento precoce voltarão ao radar da CPI > Bolsonaro vai para a cadeia se tentar golpe, diz Alessandro Vieira
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito.
Mantenha o Congresso em Foco na frente.
JUNTE-SE A NÓS
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado STF corrupção Renan Calheiros Jair Bolsonaro Amazonas Onyx Lorenzoni omar aziz Luiz Henrique Mandetta Fabio Wajngarten Braga Netto covid-19 pandemia Carlos Wizard CPI da covid gabinete paralelo

Temas

Governo Congresso

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Criação de Aves

Comissão aprova regulamentação da criação e comercialização de aves

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

4

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

5

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES