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Após embate entre partidos, voto impresso segue na pauta da Câmara

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5/7/2021 | Atualizado às 22:22

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Deputado Paulo Eduardo Martins vai preside a comissão do voto impresso [fotografo] Agência Câmara [/fotografo]

Deputado Paulo Eduardo Martins vai preside a comissão do voto impresso [fotografo] Agência Câmara [/fotografo]
A comissão especial do voto impresso decidiu pela manutenção da discussão da PEC 135/2019 na Câmara. Nesta segunda, o colegiado esteve reunido por mais de quatro horas em uma sessão conturbada. O propósito inicial era votar o relatório final do texto, mas o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) apresentou um requerimento para retirar a matéria de pauta. A votação deu empate, com 15 a 15, sendo utilizada a posição do relator, o deputado Filipe Barros  (PSL-PR), como critério de desempate. Ele defendeu continuidade da análise e uma nova reunião está prevista para esta quinta (8). Apoiaram a retirada de pauta PT, PSD, PSDB, MDB, PDT, PSOL, PCdoB e PV. O PSB se manteve dividido. DEM, PSL, PP, PSC Cidadania, Republicanos, PTB, Podemos, Patriota e Novo se posicionaram contra a retirada de pauta A PEC do voto impresso foi apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) e é defendida por parlamentares bolsonaristas que fazem coro a falas do presidente contra a lisura do sistema eleitoral brasileiro. Partidos que já se manifestaram contra a proposta  começaram a substituir os deputados de suas bancadas favoráveis à matéria que integram a comissão como titulares. A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) foi uma das primeiras a ser trocada. Nas redes sociais, ela reclamou da medida.

Fui RETIRADA da Comissão do Voto Impresso. Deputados que são a favor do tema foram trocados por parlamentares contrários. É absurdo irem contra algo que torna a eleição brasileira mais moderna e transparente. Por isso, #EuApoioVotoAuditavel

- Paula Belmonte (@paulambelmonte) July 5, 2021
Durante a reunião desta segunda, o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) defendeu um sistema que seja aditável. Ele disse ainda que essa matéria deve ser trabalhada independentemente do líder do Executivo. "Nós não confiamos nesse sistema que temos hoje, queremos discutir a implementação do voto auditável", disse. A deputada Bia Kicis disse que apoia a pauta desde 2014, antes do governo Bolsonaro. "Celebrei quando o plenário derrubou o veto da presidente Dilma sobre esse assunto", afirmou. Ainda nesta segunda, em sessão temática no plenário do Senado, o presidente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, alertou para riscos de fraude e judicialização das eleições de 2022 caso o voto impresso seja retomado. Ele apontou que se o candidato à presidência desconfiar do resultado do pleito "vai criar dificuldade administrativa". "Tudo isso oferece risco para o sigilo, risco grande de fraude e risco de judicialização, porque a contagem manual vai dar diferença em relação a contagem eletrônica. Até em caixa de banco ou caixa de empresa, no final do dia, você tem que fazer uma reconciliação", disse Barroso. No parecer apresentado à comissão, Barros defende a criação de um Conselho de Tecnologia Eleitoral vinculado ao Congresso e que poderá acompanhar e avaliar todo o processo de desenvolvimento de tecnologias na área eleitoral. O deputado frisou que a proposta não tem intenção de acabar com a urna eletrônica e salientou que os equipamentos utilizados hoje poderão ser adaptados. O relator prevê, ainda, a implementação gradual dessa nova tecnologia. Pela proposta, o voto impresso seria uma segunda via de auditoria, independente do software da urna eletrônica, na qual as cédulas caem no repositório sem qualquer contato com o eleitor. Conforme o texto, haverá um limite mínimo de 20% das seções eleitorais nas eleições de 2022 e sua conclusão em 100% será realizada até as eleições de 2030. Por números apresentados por Filipe Barros, atualmente,  55% das urnas são adaptáveis às impressoras, o que diminuiria os custos previstos pelo Tribunal Superior Eleitoral que giram em torno dos R$ 2 bilhões. > Bolsonaro diz que sem voto impresso, Barroso "terá problemas" > Parlamentares fazem "dança das cadeiras" para impedir o voto impresso Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito. Mantenha o Congresso em Foco na frente.  
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