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Congresso em Foco
28/9/2006 | Atualizado às 7:04
A Justiça Federal autorizou a quebra dos sigilos telefônico e bancário dos seis petistas envolvidos com a compra do dossiê contra o candidato tucano ao governo paulista, José Serra. Os dados permitirão à PF e ao Ministério Público identificar toda a cadeia de comando envolvida no levantamento de fundos para compra do dossiê.
A partir dos telefonemas trocados entre os dois encarregados diretos de fechar o negócio, Gedimar Passos e Valdebran Padilha, com os quatro que teriam arquitetado a operação - Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas, Expedito Veloso e Freud Godoy.
A quebra dos sigilos foi requisitada pela PF na segunda-feira. Os policiais encarregados da investigação esperam também encontrar movimentações financeiras atípicas nas contas de pelo menos alguns dos envolvidos na compra do dossiê.
Valdebran e Gedimar foram presos na madrugada do dia 15 com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil. O primeiro, apesar de ser ligado ao PT de Mato Grosso, representava o empresário Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias e autor do dossiê. Gedimar foi designado para levar o dinheiro que chegou a ser repassado, em parte, a Valdebran.
Dossiê: PF investigará casas de câmbio em SP
A Polícia Federal (PF) anunciou que começará uma varredura nas casas de câmbio em São Paulo para tentar identificar para onde foram encaminhados os US$ 248,8 mil apreendidos com o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha, ambos ligados ao PT. Os dólares faziam parte do dinheiro que seria usado na compra do dossiê contra os candidatos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin.
Segundo a PF, os dólares saíram de um banco de Miami (EUA), entraram legalmente no Brasil e foram repassados a um banco de pequeno porte de São Paulo. A polícia já tem o nome do banco, da agência, do correntista onde o dinheiro foi depositado e até do sacador, mas mantém os dados em sigilo para não atrapalhar nas investigações.
Os dois petistas foram presos no dia 15 de setembro por envolvimento na compra do dossiê contra o candidato tucano ao governo paulista, José Serra. O documento em questão teria sido organizado por Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado como o cabeça da máfia das ambulâncias.
Virgílio: "Conselho de Ética deve julgar Berzoini"
O senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, afirmou ontem (27) que recomendará ao partido que entre com representação, no Conselho de Ética da Câmara, contra o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
De acordo com o senador, se comprovada a participação do petista na tentativa de compra de um dossiê contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, Berzoini terá quebrado o decoro parlamentar.
Virgílio, inclusive, lembrou que o próprio presidente Lula declarou que Berzoini era um "aloprado". "Aloprado ou não, o deputado Ricardo Berzoini foi acusado pelo próprio presidente da República. E o próprio deputado já disse que, se o Lula falou, está falado, admitindo assim, ser o Delúbio da vez, o boi de piranha pré-eleitoral", afirmou o tucano.
PF acertou ao não mostrar dinheiro, diz procurador
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, considerou que a Polícia Federal tomou a decisão correta ao não divulgar fotografias do dinheiro aprendido com petistas no escândalo do dossiê. Ele assegurou que até as eleições não dará declarações sobre apurações em curso porque elas poderiam ser utilizadas politicamente.
"Só falo depois das eleições. Por que falaria agora? O Ministério Público não é protagonista nem deve influir no processo eleitoral", afirmou.
Antonio Fernando de Souza defendeu a decisão da PF de não divulgar fotos do dinheiro apreendido com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha.
"Vocês querem saber da fotografia? O interesse do Ministério Público por ela é zero. O que nos interessa na investigação é que haja apreensão das cédulas e que elas sejam descritas no laudo (da perícia)".
Na avaliação do procurador-geral, a PF cometeria erro se divulgasse a imagem. "A PF agiu corretamente. Ela não age (de forma correta) quando fotografa". Questionado se o silêncio da Procuradoria favorecia a candidatura à reeleição do presidente Lula, Antonio Fernando negou o fato. "Ninguém está preservando, protegendo ninguém", protestou.
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