Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Exclusivo: governo sinaliza a deputados que pode alterar portaria ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 16624, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":16624}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Exclusivo: governo sinaliza a deputados que pode alterar portaria sobre aborto

Congresso em Foco

10/9/2020 | Atualizado às 18:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Ministério da Saúde sinalizou para um grupo de deputados que pode reconsiderar alguns dos pontos da portaria 2.282/2020 editada no último dia 27 de agosto. O texto prevê novos protocolos no caso de interrupção da gravidez resultante de estupro e que cria diferentes obrigações para médicos e vítimas. De acordo com fontes ouvidas pelo Congresso em Foco, o Ministério deve anunciar ainda esta semana um novo texto que pretende "encerrar a polêmica". Um dos pontos que passam por modificação é a obrigatoriedade de dizer para a mulher que ela pode fazer uma ultrassonografia para ver o feto. A portaria passou a obrigar profissionais da saúde a notificarem a polícia ao atenderem vítimas de estupro que procurem uma unidade de saúde para interromper a gestação. O texto também exige a notificação não apenas nos casos de confirmação do crime de abuso sexual como também quando houver apenas indícios. Membros da comissão externa de enfrentamento à covid-19 se reuniram com o Ministério da Saúde para discutir o tema. A expectativa segundo o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), presidente da comissão, e da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), relatora do grupo, é que a pasta acate 90% dos apontamentos. "São demandas justas, não tem caráter ideológico", defende Luizinho. "Manifestamos a preocupação e a necessidade de sustar ou alterar a portaria e o ministro está trabalhando em cima disso. Acredito que ele já tinha recebido essa demanda e vai alterar a portaria. Estou otimista para isso", aponta Carmen Zanotto. De acordo com a deputada Margarete Coelho (PP-PI), que também participa da comissão, há uma mobilização para sensibilizar a pasta porque as obrigações previstas na nova portaria "entram em conflito com o que está na Constituição e nos tratados que o Brasil assinou. Isso tem muito mais a ver com a atividade do médico do que com qualquer outra coisa". A parlamentar também acredita que o ministro interino Eduardo Pazuello vai aceitar as demandas da comissão por se tratar de uma "manifestação técnico-jurídica. Não é questão de pauta de costume". Questionado sobre a nova versão do texto da portaria, o Ministério da Saúde disse que "ainda não há nenhuma sinalização neste sentido". Bancada feminina De acordo com Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), coordenadora da bancada feminina na Câmara, as deputadas elaboraram um ofício pedindo que a portaria seja revogada, ou ao menos, discutida. "Tem elementos que podem ser aproveitados, mas uma portaria dessa natureza não poderia ter sido editada no formato que foi e no calor do que nós acompanhamos". O documento foi publicado na esteira do caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio e que passou por procedimento de aborto legal. Já o ofício, diz Professora Dorinha, tem o teor de revogação para que haja debate sobre o tema, inclusive com deputadas da bancada que discordam entre si. "O nosso ofício tem este teor de revogação para que a gente possa, em um grupo de trabalho, ir ouvindo. A Câmara está tentando construir de maneira alternativa. Não é necessário derrubar ou ir para um embate", diz. No dia seguinte à publicação no Diário Oficial da União, a deputada Jandira Feghali (PCdoB- RJ) protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar a portaria. Cinco partidos da oposição (PT, Psol, PSB, PCdoB e PDT) acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a medida do Ministério. O texto também foi criticado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que classificou a portaria como "completamente ilegal" e "absurda". > Médicos terão que avisar polícia em casos de aborto por estupro
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Saúde violência sexual estupro Ministério da Saúde aborto legal Carmen Zanotto Dr. Luizinho Margarete Coelho Dorinha Seabra covid-19 aborto em decorrência de estupro comissão externa de covid-19

Temas

Saúde Congresso

LEIA MAIS

ESPÓLIO ELEITORAL

Condenada e inelegível, Zambelli anuncia candidatura da mãe e do filho

ATAQUES A MARINA

Federação Psol-Rede pede a cassação de Marcos Rogério e Plínio Valério

Saúde

Senado aprova Dia Nacional da Fibrodisplasia; projeto vai à sanção

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Piso salarial para dentistas e médicos avança na Câmara

2

Serviço Público

Senado aprova reajuste e novas carreiras para servidores federais

3

TENTATIVA DE GOLPE

Quem é a ex-primeira-dama que pode ser condenada pelo 8 de janeiro

4

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Nikolas apoia rejeição de visto dos EUA a críticos de Trump nas redes

5

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Senado libera perfumes e sabões artesanais de registro na Anvisa

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES