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A indústria precisa ser priorizada

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9/6/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:35

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Decreto que reduz a alíquota do IPI em até 25% foi publicado no final de fevereiro. [fotografo] Agência Brasil [/fotografo]

Decreto que reduz a alíquota do IPI em até 25% foi publicado no final de fevereiro. [fotografo] Agência Brasil [/fotografo]
Por João Carlos Marchesan*  A pandemia da covid-19 impactou fortemente a indústria brasileira em um momento onde começava a apresentar sinais de recuperação. Analisando o resultado da pesquisa "Indicadores Conjunturais da Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos" referente ao mês de abril de 2020, juntamente com os dados da sondagem realizada no nosso setor sobre os impactos da covid-19, os números deste mês vieram fortemente influenciados pelas restrições impostas pela pandemia. >  Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país   Em abril de 2020 a indústria de máquinas e equipamentos registrou queda de 27% no seu faturamento. Isto anulou todo o crescimento acumulado pelo setor no primeiro trimestre de 2020, que passou a acumular queda de 6,5%, em relação ao mesmo período de 2019. O recuo ocorreu tanto nas vendas realizadas no mercado interno (-28,5%) quanto no mercado externo (-41,6%) na análise interanual. A sondagem que fizemos no início do mês de maio, no entanto, revelou que as empresas têm observado restrições de abastecimento, mas que este não é o fator preponderante para a redução da atividade durante este período de quarentena. O que tem levado alguns fabricantes de máquinas e equipamentos a paralisarem ou reduzirem suas atividades são outros fatores: cancelamento ou adiamento de projetos de investimento unilateralmente por parte dos seus clientes em razão da incertezas de ordem política e econômica e a restrição da mão de obra em razão das políticas de afastamento adotadas pela própria empresa. Diante deste cenário de crise, acreditamos que além das medidas internas adotadas pelas empresas, a indústria necessita de políticas públicas de curto prazo para minimizar os impactos sobre a demanda e a oferta mencionados, ou seja, ações que envolvem crédito, carga tributária, infraestrutura, governança da cadeia produtiva, gestão de custos e questões trabalhistas. Com relação às políticas de longo prazo destacamos os seguintes desafios estruturais pelo lado da demanda: estabelecer dinâmica de crescimento sustentável, manter e criar empregos, políticas fiscais e tributárias harmonizadas com políticas monetárias, regime macroeconômico coerente com desenvolvimento. Do lado da oferta, para além de reduzir o Custo Brasil necessitamos descentralizar o sistema financeiro, melhorar o suporte às pequenas e médias empresas, desonerar o investimento produtivo, financiar a modernização do maquinário nacional, reduzir burocracia, financiar as exportações e fortalecer o sistema nacional de inovação tecnológica. Em contrapartida, a pandemia também revelou um lado positivo da indústria, a capacidade de responder rapidamente às dificuldades enfrentadas, o que poderá levar a uma transformação digital sem precedentes e sem volta. Uma tratativa inteligente da crise requer soluções ágeis e embasadas que prezem pelo entendimento entre funcionários, clientes, fornecedores e demais agentes da cadeia produtiva. Junto à sociedade, uma cooperação em torno de um objetivo comum de superação das dificuldades sanitárias, econômicas, políticas e sociais. Que estes aprendizados se multipliquem e orientem a nossa retomada pós-pandemia. Porque será necessário, findada a crise, estimular a demanda. Dificilmente este papel será exercido pelo setor privado após longo período de descapitalização. O governo precisará urgentemente retomar os investimentos públicos nas obras de infraestrutura, que estão paradas desde o início da crise da "Operação Lava Jato", priorizando aquelas que já não dependem mais de projetos ou de licenciamentos. Também precisará priorizar a aprovação do Marco do Saneamento e do novo Marco Legal das PPPs e concessões públicas para abrir espaço à iniciativa privada investir. São medidas que, se bem coordenadas, poderão garantir a sustentabilidade das empresas e famílias durante a crise e alavancar os investimentos intensamente, tão logo a crise chegue ao fim.  > As últimas notícias da pandemia de covid-19 * João Carlos Marchesan é administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).  
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Crise indústria empresas operação lava-jato concessões públicas marco do saneamento covid-19 pandemia Marco Legal das PPP

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