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Matar o mensageiro e ignorar a mensagem, diz NYT sobre denúncia contra Glenn

Congresso em Foco

22/1/2020 | Atualizado 23/1/2020 às 7:11

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Glenn Greenwald em audiência pública na Comissão de Direitos da Câmara. [fotografo] Loures/Ag. Câmara [/fotografo]

Glenn Greenwald em audiência pública na Comissão de Direitos da Câmara. [fotografo] Loures/Ag. Câmara [/fotografo]
O principal jornal norte-americano, The New York Times, publicou nesta quinta-feira (22) um duro editorial sobre a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o jornalista Glenn Greenwald. "A acusação feita pelo governo brasileiro contra o jornalista norte-americano Glenn Greenwald é um caso, cada vez mais familiar, de atirar no mensageiro e ignorar a mensagem", disse o jornal. > Oposição pede criação de CPI da Vaza Jato O editorial foi publicado um dia depois de a denúncia do MPF ser divulgada pela imprensa brasileira. O procurador federal responsável pelo caso, Wellington Divino de Oliveira, defende que Glenn participou de forma ilegal do processo de invasão de celulares de autoridades brasileiras, que deram origem à Vaza Jato, série de reportagens sobre os bastidores da operação Lava Jato. O NYT cita a Vaza Jato e afirma que as reportagens indicam que o agora ministro da Justiça, Sergio Moro, teria praticado conluio com procuradores, durante a investigação. O jornal lembra também que a prisão de Lula, julgada por Moro, foi responsável por "limpar o caminho" para a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Agora, em adição ao conflito de interesse implícito, as mensagens hackeadas sugerem que Moro violou a lei brasileira, sobre a qual os juízes devem ser árbitros neutros, para ajudar o presidente Bolsonaro", escreve. O jornal afirma que, mesmo com as denúncias, os apoiadores de Bolsonaro preferiram atacar Glenn, ao invés de investigar as acusações contra o ministro da Justiça. "Infelizmente, atacar uma imprensa livre e crítica se tornou uma pedra angular da nova geração de líderes iliberais no Brasil, como nos Estados Unidos e em outros lugares do mundo. As acusações de irregularidades são descartadas como 'fake news' ou calúnias com motivação política, e o poder do estado é aproveitado não contra os funcionários acusados, mas contra o repórter", afirma o editorial. Bolsonaro responde A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou uma mensagem no Twitter ontem  classificando o editorial do NYT como fake news. O presidente Bolsonaro retweetou o post. "A decisão de denunciar à Justiça Federal o jornalista americano Glenn Greenwald, por envolvimento com hackers que invadiram celulares de autoridades, é do Ministério Público Federal - instituição pública com autonomia e independência garantidas pela Constituição Federal", escreve a Secom.

A decisão de denunciar à Justiça Federal o jornalista americano Glenn Greenwald, por envolvimento com hackers que invadiram celulares de autoridades, é do Ministério Público Federal - instituição pública com autonomia e independência garantidas pela Constituição Federal. pic.twitter.com/0DyaP5DHQn

- SecomVc (@secomvc) January 23, 2020
> Rodrigo Maia e Marco Aurélio temem cerceamento do jornalismo
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