Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Barbosa
8/1/2020 11:54
"Bolsonaro não tem medido esforços para provar que é lambe-botas dos Estados Unidos. Já bateu continência para a bandeira americana, ficou orgulhoso de um encontro de 17 segundos que teve com o Trump, tem orgulho de o filho dele ser amigo daquele cidadão americano que orientou aquele tal de Guaidó se autoprocolamar presidente da República. O que fico triste é que os americanos criam essa situação melancólica, triste e patética e o governo Bolsonaro vai atrás tentando mostrar que tudo de errado é a Venezuela", declarou o ex-presidente, dizendo ainda que essa subserviência é grave e vai na contramão do discurso de soberania de Bolsonaro. "Acho que é a incompetência de não saber o orgulho de não saber o orgulho que dá ser presidente de um país soberano. [...] O cidadão tem que ser altivo", alfinetou.
O ex-presidente ainda mandou mais um recado para o atual mandatário brasileiro: "Ô, Bolsonaro, o Brasil não precisa disso, não precisa ser lambe-botas de ninguém, não tem que falar duro com a Bolívia e manso com os Estados Unidos. Tem que ser respeitado pela Bolívia e pelos Estados Unidos, pela China e pelo Uruguai, pelo Paraguai e pela Rússia. É assim que se constrói um país soberano, capaz de ser agregador e não desagregador como vocês estão construindo".
Por fim, Lula disse que essa posição de Bolsonaro rompe a tradição diplomática de o Brasil ser um país agregador e voltado ao diálogo. E afirmou que isso pode trazer prejuízos para as relações exteriores do país. "Por que o Brasil tinha que se meter nisso? Por que o Brasil não se dispõe a ajudar, conversar e construir alguma coisa mais útil para o povo brasileiro na sua relação internacional? [...] Ser lambe-botas não faz bem a ninguém", questionou o ex-presidente.
> Irã cobra explicações do Brasil sobre apoio aos Estados Unidos
> Irã alerta que aliados dos EUA podem virar alvos de ataques
Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
O novo PL Antifacção: o que Derrite mudou no texto após as críticas