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Votação no Senado
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Tércio Amaral
5/12/2022 | Atualizado às 8:18
A equipe do presidente eleito Luiz Inácio da Silva (PT) terá uma semana decisiva no Congresso Nacional com a PEC da Transição. Para analistas políticos, trata-se da primeira batalha de Lula no Congresso Nacional decisiva para viabilizar seu terceiro mandato.
A PEC da Transição dá sustentação às políticas sociais do novo governo. Com sua aprovação, o presidente Lula consegue garantir o pagamento mensal de R$ 600 do Bolsa Família (rebatizado no governo Bolsonaro como Auxílio Brasil). A PEC também garantiria R$ 150 por crianças até os seis anos de idade.
Essas propostas foram defendidas por Lula durante a campanha presidencial. No Orçamento de 2023, enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o benefício seria reduzido dos atuais R$ 600 para R$ 450 no próximo ano.
A expectativa do novo governo é que a PEC seja aprovada, em duas votações na Câmara e no Senado, até o sábado (10). O texto, no entanto, ainda não tem consenso entre os parlamentares. Para valer em 2023, o texto precisa ser aprovado até o dia 22 de dezembro.
Para ser aprovada pelo Congresso, existem três pontos importantes que precisam ser negociados. O primeiro é por quanto tempo o pagamento do Bolsa Família vai ficar fora do teto de gastos. A expectativa é que fique por dois anos. O segundo ponto é o valor da PEC: se será de R$ 198 bilhões, como deseja o PT, ou no máximo de R$ 100 bilhões, como defendem lideranças alinhadas ao atual governo.
Outro ponto é de interesse direto dos parlamentares: a inclusão, na PEC de Transição, de um mecanismo que autorize R$ 23 bilhões, ainda em 2022, para o uso de receitas extraordinárias. Esses recursos garantiriam o pagamento das emendas de relator, mais conhecido como Orçamento Secreto.
No Congresso, as lideranças apontam que a tendência é que a peça tenha validade de um ano, ou no máximo dois. O Partido dos Trabalhadores (PT) deseja um tempo maior: quatro anos.
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