Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Consequência da ingenuidade de Barroso, diz ex-ministro sobre ofício ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Defesa x TSE

Consequência da ingenuidade de Barroso, diz ex-ministro sobre ofício da Defesa para TSE

No ofício encaminhado ao TSE, Paulo Sérgio pede que as demandas da CTE direcionadas às Forças Armadas, sejam repassadas à Defesa.

Congresso em Foco

9/5/2022 | Atualizado 10/5/2022 às 13:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Bolsonaro cumprimenta minsitro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Foto: Marcos Correa/PR

Bolsonaro cumprimenta minsitro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Foto: Marcos Correa/PR
Na avaliação do ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, o ofício do atual gestor da pasta, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que evoca para si o assento no Comitê de Transparência das Eleições (CTE) é consequência de uma "imprudência e ingenuidade do [então] presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso" e "mais um capítulo da comédia de erros em que se transformou a novela das urnas eletrônicas no Brasil." "Se era para enfiar o Executivo em matéria do Judiciário, por quê não convidaram o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem uma Secretaria de Informática? Quando você alimenta um crocodilo, o preço da conciliação é você ser devorado por último", disse Rebelo que também já foi ministro da Ciência e Tecnologia. Rebelo complementou a avaliação destacando que tal comitê foi criada, unicamente, com intuito de dar "resposta às pressões do presidente da República, que aproveita o convite para ampliar as suspeitas sobre o Tribunal via dezenas de questionamentos reunidos em ofício preparado por representantes da Defesa". O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu o CTE em setembro de 2021 como forma de apaziguar as críticas do presidente Jair Bolsonaro a lisura do sistema de votação brasileiro. Apesar de nenhuma fraude comprovada e à despeito de ter ganho as eleições, desde o ano passado o presidente tem aumentado o tom nos ataques à segurança das urnas. O estopim da crise foram os atos do 7 de Setembro quando o presidente Bolsonaro afirmou que as urnas não eram auditáveis. Na lei que institui o CTE diz que o comitê terá por função "ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições". Entre os integrantes, além do general do Exército Héber Garcia, estavam nomes do Tribunal de Contas da União, da Ordem dos Advogados do Brasil e do Serviço de Perícia em Informática da Polícia Federal.

Demandas com a Defesa

No ofício encaminhado ao TSE, o ministro Paulo Sérgio pede, ainda, que "eventuais demandas da CTE direcionadas às Forças Armadas, tais como solicitações diversas, participações em reuniões, etc, sejam encaminhadas a este ministro, como autoridade representada naquela comissão". Na justificativa apresenta, o ministro Paulo Sérgio argumentou que a participação de Portella não é mais necessária uma vez que já foi concluído e apresentado o Plano de Ação para a Ampliação da Transparência do Processo Eleitoral. "Com a apresentação do plano, entende-se que foi concluída a etapa de planejamento de ações de ampliação da transparência do processo eleitoral, prevista no inciso I do artigo 2º da Portaria TSE no 578, de 8 de setembro de 2021", complementou. Este documento foi encaminhado em 28 de abril e segue pendente de resposta. Para o ex-ministro Aldo Rebelo, é possível que o gesto de Paulo Sérgio seja uma estratégia para minimizar as rusgas entre o Executivo e o Judiciário. "É provável que ao se autoindicar para a missão tenha como objetivo reduzir o coeficiente de atrito e de confusão no processo eleitoral. Talvez esteja tentando corrigir ou atenuar tardiamente o profundo erro do ministro Barroso ao abdicar de parte das atribuições e poderes conferidos legalmente ao TSE". Os integrantes do comitê têm, dentre outras funções, indicar no mês para compor o Observatório de Transparência das Eleições (OTE) que sucederá nas ações de acompanhamento do pleito. Dada a hierarquia das Forças Armadas, era possível que o nome de Héber necessitasse passar por outros crivos dentro da corporação, antes de ser apresentado. Uma vez cabendo isso ao ministro, esse processo seria mais imediato.

Respostas

O plano de trabalhos elaborado pelo CTE foi entregue em 25 de abril. O general Heber havia feito uma série de sugestões que não foram acatadas pelo TSE. Em nota publicada nesta segunda-feira (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegou que a agenda de Fachin nos últimos dias esteve inteiramente voltada ao encerramento do cadastramento eleitoral nos últimos dias e que o órgão responderá o ofício até o dia 11 de maio. Entretanto,  no início da tarde, o atual presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, enviou resposta às recomendações feita pela Defesa ao sistema eleitoral. "Ciente e cumpridor do seu papel constitucional ao longo dos últimos 90 anos, este tribunal manterá a sua firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade e, acima de tudo, a exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição", escreveu Fachin no documento. (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegou que a agenda de Fachin nos últimos dias esteve inteiramente voltada ao encerramento do cadastramento eleitoral nos últimos dias e que o órgão responderá o ofício até o dia 11 de maio.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TSE Aldo Rebelo Luís Roberto Barroso Forças Armadas Ministério da Defesa eleições 2022 Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira Comitê de Transparência das Eleições (CTE)

Temas

Governo Forças Armadas Notícia

LEIA MAIS

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

5

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES