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Yanomamis

PF não encontra indícios de crime contra criança Yanomami

A PF afirmou ainda não ter encontrado indícios do crime contra os indígenas da comunidade de Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami (RR).

Congresso em Foco

6/5/2022 | Atualizado às 17:28

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A Polícia Federal afirmou ainda não ter encontrado indícios do crime contra os indígenas da comunidade de Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami (RR). Foto: Condisi-YY/Divulgação

A Polícia Federal afirmou ainda não ter encontrado indícios do crime contra os indígenas da comunidade de Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami (RR). Foto: Condisi-YY/Divulgação
A Polícia Federal (PF) afirmou, nesta sexta-feira (6), não ter encontrado indícios que comprovem o crime contra indígenas na comunidade de Aracaçá, localizada na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. "Posso assegurar que a investigação segue para que esse fato não ocorreu", afirmou o delegado Daniel Ramos, responsável pelo caso. A apuração ainda não está concluída, pois a PF aguarda o laudo das cinzas coletadas de uma cabana queimada. No dia 25 de abril, o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami, fez a denúncia do crime nas redes sociais. Segundo o relato, uma criança yanomami teria sido estuprada e morta por garimpeiros ilegais; enquanto outra teria caído no rio Uraricoera durante o ataque à comunidade. Juntamente com uma equipe do Condisi-YY, agentes do Ministério Público Federal, da Funai e da Polícia Federal se deslocaram até a comunidade no dia 27. Segundo informações divulgadas, a equipe não encontrou os indígenas, e uma das cabanas do local estava queimada. "Após extensas diligências e levantamentos de informações com indígenas da comunidade, não foram encontrados indícios da prática dos crimes de homicídio e estupro ou de óbito por afogamento", afirmou a PF por meio de nota publicada no dia 28.

Cadê os Yanomamis?

Nas redes sociais, usuários começaram a questionar o paradeiro dos Yanomamis e cobraram atitudes das autoridades responsáveis. Na abertura da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) dessa quinta-feira (5), a ministra Cármen Lúcia se manifestou sobre o ocorrido. "Não é possível calar ou se omitir diante do descalabro de desumanidades criminosamente impostas às mulheres brasileiras, dentre as quais mais ainda as indígenas, que estão sendo mortas pela ferocidade desumana e incontida de alguns", afirmou a ministra. Segundo o jornal Folha de São Paulo, Hekurari informou à Polícia Federal, nessa quinta, que alguns yanomamis haviam sido encontrados. De acordo com o líder indígena, membros da comunidade se mudaram para outros locais na terra indígena e parte reside na comunidade Palimiú. Nesta sexta-feira (6), Dário Kopenawa Yanomami, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), publicou no Twitter uma nota sobre a repercussão do caso e o histórico de violência que a comunidade Aracaçá sofreu devido ao avanço do garimpo ilegal. "Nos últimos dias, a Hutukara vem tentando reconstruir os eventos denunciados pelos Yanomamis e, embora não tenha reunido informações suficientes para esclarecer a ocorrência ou não do crime denunciado, recolheu informações que revelam um grave histórico de tragédias associadas ao garimpo na comunidade", destaca a nota. Segundo a nota, na tradição cultural Yanomami, o corpo e os pertences dos mortos são incinerados, o que dificultaria a localização dos restos mortais da possível vítima de assassinato. "Precisamos impedir a tragédia humanitária que está se passando com o Yanomami. Queremos ver nossas famílias novamente saudáveis e em segurança. Isso só será possível com a desintrusão do garimpo ilegal da Terra Indígena Yanomami e sua proteção permanente contra novas invasões", complementa a nota. Confira a íntegra da nota:

Hutukara Associação Yanomami está divulgando uma NATA PÚBLICA DA ARACAÇÁ!@funaioficial @STF_oficial @DireitosH @jairbolsonaro @GeneralMourao @JoeniaWapichana #goragarimpo pic.twitter.com/Nw4vluprYE

- Dário Kopenawa Yanomami (@Dario_Kopenawa) May 6, 2022
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