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Fábio Faria bate boca com jornalistas e revela prejuízo de R$ 550 mi da EBC

Congresso em Foco

6/3/2021 | Atualizado às 20:41

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Relatório de Fábio Faria para acusar rádios do Nordeste de fraude eleitoral inclui empresa de seu pai, aliado de Bolsonaro no interior do RN. Foto: Marcelo Camargo/ABr

Relatório de Fábio Faria para acusar rádios do Nordeste de fraude eleitoral inclui empresa de seu pai, aliado de Bolsonaro no interior do RN. Foto: Marcelo Camargo/ABr
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, teve um sábado intenso no Twitter. Ao longo da tarde, ele bateu boca com dois jornalistas que criticavam a atuação do governo Jair Bolsonaro e cobravam do presidente o cumprimento da promessa de campanha de que privatizaria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), chamada pelo então candidato de "TV do Lula". No meio da discussão, Fábio Faria revelou que a estatal dá prejuízo anual de R$ 550 milhões e, por isso, segundo ele, não há como vendê-la. As discussões começaram com o colunista Carlos Andreazza, do jornal O Globo e da rádio CBN, e continuaram com outro colunista, Felippe Hermes, do site especializado em finanças Infomoney. Questionado por ambos por que o governo não havia privatizado a empresa, Fábio perguntou a Hermes se ele não estava "muito militante" para alguém que trabalha em um veículo que cobre o mercado financeiro e é controlado pela XP Investimentos. Na mesma mensagem, no Twitter, o ministro "marcou" os executivos Guilherme Benchimol e Rafael Furlanetti, da XP, chamando a atenção deles para a mensagem do colunista. O gesto do ministro foi criticado por seguidores, que o acusaram de tentar intimidar o jornalista ao mostrar a mensagem aos donos da financeira e do site.
O governo tem sido acusado pela oposição e questionado pelo Ministério Público de usar os veículos da EBC para fazer promoção pessoal do presidente, com a transmissão, por exemplo, de uma partida de futebol da qual ele participou e de elogios feitos por um narrador durante um jogo da seleção brasileira. Na ocasião, ele chegou a mandar um abraço para Bolsonaro. Para o MPF, isso caracteriza indício de improbidade administrativa. Fábio Faria começou a bater boca com Andreazza no início da tarde, após o jornalista criticar o governo pela falta de obras. "Acabou o estoque de obras herdado de governos anteriores e agora Tarcísio inaugura até Wi-Fi em praça", escreveu no Twitter o jornalista, em referência à inauguração de uma obra pelo ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas, em Goiás, esta semana. Segundo  Fábio Faria, o presidente e o ministro foram ao interior goiano para inaugurar trecho da Ferrovia Norte-Sul. No mesmo evento foi entregue um sinal de internet livre do programa Wi-Fi Brasil.
De maneira irônica, Andreazza chamou Fábio Faria de ministro da Verdade. "O senhor, Fábio Faria, cumpre o papel - que considero vergonhoso - de dar sustentação às versões de um governo que antes fosse apenas incompetente. E em vez de ficar no Twitter jogando pra troll, vá trabalhar pelo 5G. Produza algo além de blindagem a seu chefe", escreveu o jornalista. O ministro retrucou: "Vergonhoso é ser jornalista e mentir! Você é mentiroso e desonera a sua profissão, só porque não gosta do presidente que foi eleito democraticamente. Aceite e se limite aos fatos ao invés de mentir. Continuar obras é uma obrigação. Errado é largar a obra porque veio de governo anterior!".
Andreazza questionou o ministro por que o governo não estava levando vacinas, em vez de internet, para a população. "Ah, tá. Então vou deixar de levar internet para os postos de saúde que estão sem nenhuma comunicação as escolas rurais também né? Você é gênio. O seu ódio ao governo está te fazendo esquecer as premissas que um jornalista deve ter", prosseguiu Fábio Faria. O colunista disse que o ministro se guia pelo "sinal mais forte", em alusão ao seu apoio a sucessivos governos, inclusive da petista Dilma Rousseff. Fábio Faria afirmou que votou em Lula, em 2006, em Dilma, em 2010, e em Aécio, em 2014, e que apoiou o impeachment da presidente em 2016. Afirmou, ainda, que nunca teve cargo federal. Farra das passagens Filho do ex-governador Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, Fábio é genro do empresário e apresentador Silvio Santos, que tem relação próxima com Bolsonaro, a quem já chamou de "patrão", por ser a emissora uma concessão pública. Em 2009, como deputado - cargo do qual hoje está licenciado -, Fábio Faria se envolveu na chamada farra das passagens, revelada pelo Congresso em Foco. A Câmara pagou na época passagem para os atores Kayky Brito, Sthefany Brito e Samara Felippo participarem do carnaval fora de época em Natal. Os bilhetes saíram da cota de Fábio Faria, na ocasião dono do camarote Athlética, um dos mais concorridos do Carnatal por reunir o maior número de celebridades. O deputado também utilizou a cota parlamentar para pagar sete viagens para a ex-namorada, a apresentadora de TV Adriane Galisteu, e a mãe dela, Emma Galisteu, entre 2007 e 2008. Um dos trechos pagos com recursos da Câmara transportou Emma de Miami, nos Estados Unidos, a Guarulhos, em janeiro do ano passado. Os artistas, a apresentadora e sua mãe afirmaram que não sabiam da origem dos recursos dos bilhetes e que acreditavam que o dinheiro havia sido desembolsado pelo próprio deputado. Após a reportagem, Fábio Faria ressarciu a Câmara pelo gasto indevido. Mas o caso não resultou em punição para ele nem para centenas de outros parlamentares que também voaram com dinheiro público mundo afora, inclusive em viagens de turismo com parentes e amigos. Eleito pelo RN, Fábio Faria foi 43 vezes a SP e seis ao seu estado. Câmara pagou tudo Adriana Galisteu e artistas viajam por conta da Câmara
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