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Alunos e ex-alunos da FGV pedem impeachment de Bolsonaro. Veja a íntegra

Congresso em Foco

29/1/2021 15:24

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O presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]
Um grupo de mais de 700 pessoas composto por alunos e ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) assinou um manifesto pedindo o impeachment de Jair Bolsonaro. Na carta divulgada junto com o abaixo-assinado, os participantes criticam a gestão do presidente por "omissão e negligência". Entre os nomes que pedem a saída do presidente, estão os ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira, Miriam Belchior, Claudia Costin e Guido Mantega, o ex-diretor do Banco Central e ex-presidente do BNDES, André Lara Resende. Para os apoiadores do impeachment do presidente as "ações irresponsáveis" de Bolsonaro retiraram a razão do debate público e minaram o diálogo como ferramenta política, substituindo-o por perseguição à ciência e à opinião pública e, pela mentira como arma política propagada em redes sociais", diz o manifesto. Confira a íntegra da carta:  "São Paulo, 24 de Janeiro de 2021 Nós, alunas(os) e ex-alunas(os) dos cursos de Administração Pública, Administração de Empresas, Economia e Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em nossa liberdade individual à manifestação política e sem qualquer vínculo institucional com a fundação, nos manifestamos aqui em favor do Impeachment de Jair Bolsonaro. Aproveitamos ainda para estender o convite à subscrição deste aos demais membros e membras da comunidade da FGV. Compartilhamos do desejo comum de uma nação unida pela superação das desigualdades, tolerante para a convivência entre visões políticas distintas, e de um país que caminhe em busca da garantia e efetivação da democracia e dos direitos políticos, econômicos, culturais e sociais, manifestamo-nos pela urgente necessidade de instauração do processo de impeachment do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ato jurídico previsto na Constituição Federal de 1988.  Jair Bolsonaro governou apenas para alguns, colocando-se de costas para a maioria do povo brasileiro. Suas ações irresponsáveis foram combustíveis que retiraram a razão do debate público e minaram o diálogo como ferramenta política, substituindo-o pela perseguição à ciência e à opinião pública e, pela mentira como arma política propagada em redes sociais. O boicote coordenado e recorrente do presidente ao isolamento social e ao uso dos métodos profiláticos adequados (entre elas, o uso da máscara e a proibição de aglomerações), a desinformação permanente, a inversão de boas políticas públicas, a letargia das respostas e o mau uso das instituições estatais para a contenção da grave crise de saúde que se abateu sobre nós, são práticas que atentam não apenas contra o interesse nacional e a responsabilidade do Presidência da República, mas, contra a vida das suas concidadãs e concidadãos em meio à emergência deste abalo profundo ocasionado pela pandemia, com desastrosas consequências econômicas, políticas e sociais.  Hoje, o país contabiliza mais de 216 mil óbitos e enfrenta um dos momentos mais críticos até então: a falta de oxigênio nas unidades de saúde de Manaus e outros municípios da região Norte do país expressam a crônica de um desastre nacional anunciado. O governo federal foi avisado oito dias antes da iminência de falta de oxigênio. Suas ações principais consistiram em recomendar "tratamento precoce" tão fictício quanto não científico, não sendo recomendado pela OMS ou por nenhum organismo congênere no mundo. As mortes de brasileiras e brasileiros por falta de insumos hospitalares e de uma resposta logística adequada por parte do Ministério da Saúde denotam uma atuação na escala de crimes contra a administração pública, os padrões constitucionais e a própria vida humana. Igualmente grave foi o boicote de Jair Bolsonaro aos esforços científicos pelo desenvolvimento das vacinas por instituições nacionais científicas centenárias e já consagradas, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan. O governo federal não diversificou as opções de vacinas disponíveis ou mesmo os consórcios internacionais com nações-amigas, de maneira que essa posição divergente tornou o Brasil isolado e um pária internacional. O presidente da República desacreditou a CoronaVac, a vacina de maior disponibilidade para imunizar a população brasileira, espalhando mentiras e informações falsas seja sobre seus efeitos colaterais seja sobre sua eficácia. Essa posição anticientífica atrasará o cronograma de vacinação, custando caro aos negócios, ao ambiente político e à recuperação econômica. Jair Bolsonaro e seu governo adotaram o modus operandi da omissão e da negligência. E, mais do que isso, da constante ameaça de destruição aos programas de políticas públicas consolidados ao longo de anos de luta e conquistas de participação da nossa tão recente democracia, como o Sistema Único de Saúde. São graves os crimes perpetrados pelo Presidente da República contra o povo, à Constituição e à democracia, forjados contra os princípios basilares da Administração Pública e do bom-governo. A falta de transparência, decoro, legalidade, moralidade e eficiência mostrou-se agravante deste projeto devastador do tempo presente e das esperanças do amanhã. Tais crimes são previstos na Lei 1079/50 e no Artigo 85 da Constituição Federal de 1988, e é imperativo que o Congresso Nacional instaure o instrumento de investigação de crimes de responsabilidade contra o Presidente. A nós, enquanto sociedade civil organizada, estudantes, artistas, intelectuais e empreendedores, cidadãos e cidadãs, que se interessam por direcionar as ações do Estado brasileiro para outro caminho, cabe esse manifesto de repúdio a este governo e o pedido aos representantes no Congresso Nacional, para que cumpram seu dever de proteger nossa Constituição, a própria República, suas instituições e valores, bem como o direito à vida de cada uma das brasileiras e brasileiros. BASTA. IMPEACHMENT JÁ!" > Após atos pró-impeachment, robôs bolsonaristas são os mais ativos do mundo
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