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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
5/1/2021 | Atualizado 27/7/2021 às 14:27
Aguinaldo Ribeiro e Roberto Rocha, relator e presidente da comissão da reforma tributária. Foto: Marcos Oliveira/Ag. Senado[/caption]
PEC Emergencial
Depois do novo modelo tributário, a proposta que aparece com maiores perspectivas de aprovação entre os líderes é a chamada PEC Emergencial, também apontada por 35,7% dos entrevistados. Nesse caso, porém, há um equilíbrio, já que 34,3% consideram pequenas as chances de a proposta de emenda constitucional avançar. Além de permitir a redução de salário e jornada de trabalho de servidores, a PEC também prevê a desindexação, a desvinculação e a desobrigação de despesas.
Reforma administrativa
Quanto à reforma administrativa, oscilou para baixo o percentual de líderes que apostam em sua aprovação neste primeiro semestre, de 21%, em setembro de 2020, para 18,6% na pesquisa concluída em dezembro. Aqueles que acreditam que são grandes as chances de aprovação da privatização de estatais federais, em contrapartida, aumentaram de 9% para 14,3%; aqueles que acreditam que as chances são baixas caíram de 68% para 57,2%.
A nova onda do Painel do Poder foi feita entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro. O Painel ouve a cada três meses as principais lideranças do Parlamento, como presidentes de comissões ou frentes parlamentares, líderes de bancada e formadores de opinião na Câmara e no Senado. Foram entrevistados nesta edição 70 deputados e senadores, considerando-se a proporcionalidade de partidos, posicionamento em relação ao governo e distribuição geográfica dos políticos entrevistados.
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Fachada do Ministério da Economia na Esplanada. Líderes sinalizam com manutenção do teto de gastos. Foto: Augusto Coelho/Fenae[/caption]
O teto dos gastos segue firme na percepção dos parlamentares: 41,4% acreditam serem baixas as chances de aprovação de despesas que superem o teto. Para 24,2%, é grande a possibilidade de o Congresso aprovar uma proposta que acabe com a exigência de que as despesas de um ano não podem superar as do ano anterior, corrigida a inflação.
A pesquisa também mostra que a reforma tributária e a PEC Emergencial são, dentre as principais proposições da agenda econômica do governo, aquelas com as quais os parlamentares mais concordam: 74,6% e 71,2%, respectivamente.
O questionário mede as chances de aprovação e a concordância dos parlamentares numa escala de 1 a 5. A diferença entre as médias de concordância e chances de aprovação de um novo modelo tributário caiu de 1,39 ponto para 0,72 ponto, de setembro para dezembro.
A reforma administrativa apresentou comportamento oposto, embora com oscilações mais suaves. Os que manifestavam alta concordância com as propostas da reforma aumentaram de 47% para 51,5%; enquanto os que manifestavam baixa concordância ficaram estáveis. Isso também se reflete na diferença entre concordância e chances de aprovação, que caiu de 0,92 para 0,85 ponto entre as pesquisas de setembro e dezembro.
A concordância com a privatização de estatais federais permaneceu estável, com uma redução entre os que declararam baixa concordância, de 43% para 34,3%. Já a PEC Emergencial apresenta alta concordância (50%) com chances de aprovação equilibradas (35,7%). A pesquisa também ouviu lideranças do Congresso sobre outros temas políticos e legislativos.
Painel do Poder
Produzido com metodologia científica, o Painel do Poder tem grande potencial estratégico para quem deseja desenhar cenários políticos e econômicos de curto, médio e longo prazo. As entrevistas foram feitas pelo Congresso em Foco em parceria com a empresa Demodata. Entre as principais lideranças ouvidas pela pesquisa estão líderes de bancadas partidárias, integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado, formadores de opinião em temas relevantes como matérias econômicas, questões ambientais, costumes e direitos humanos.
A pesquisa antecipou em março de 2019, com grande antecedência, o que terminou ocorrendo com a reforma da Previdência: grandes chances de aprovação, ressalvados os pontos que afinal foram retirados do texto enviado pelo Palácio do Planalto. Também indicou que não havia clima para a aprovação de Eduardo Bolsonaro para o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos (ele desistiu da disputa por falta de apoio) e a exclusão de pontos do chamado pacote anticrime.
Você também pode contratar para a sua organização uma pesquisa exclusiva ou uma apresentação dos principais achados do Painel do Poder, num encontro com os profissionais que fizeram do Congresso em Foco o mais influente veículo jornalístico nacional especializado em política.
Não perca tempo! Para ter acesso ao relatório na íntegra, faça contato pelo email [email protected].
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