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Na estreia de nome social, TSE registra mais de 100 trans e travestis

Congresso em Foco

25/9/2020 | Atualizado às 18:41

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Bandeira do orgulho Trans

Bandeira do orgulho Trans
Até a tarde desta sexta-feira (25), o  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra mais de 100  candidaturas com o chamado nome social, ou seja, o nome pelo qual pessoas transexuais, travestis ou outros preferem ser chamadas, ao invés daquele registrado em cartório, que não reflete a sua identidade de gênero. É a primeira vez que a possibilidade poderá ser adotada por candidatos municipais, a medida foi aprovada em 2018. O número de inscritos deverá ser maior, pois o registro está aberto até este sábado (26). Os partidos desses candidatos variam, vão da esquerda, onde tradicionalmente encontram guarida, à direita. Sharlene Rosa, mulher trans,  é pré-candidata a vereadora em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, pelo Solidariedade. Esta é a terceira vez que Sharlene concorre ao cargo. As vezes anteriores, porém, foram pelo Partido dos Trabalhadores (PT). De acordo com a candidata, a mudança de lado se deu por achar que o atual grupo político do Rio de Janeiro tem mais a agregar em sua campanha.  "O PT perdeu o governo, isso é tudo troca. Não pensei em mim, mas no grupo", diz. Veja a lista dos candidatos com nome social registrados no TSE Sharlene afirma que faz parte de uma direita "sem agressividade". Ela afirma que não ter "nada contra" Jair Bolsonaro. "Eu sou uma mulher trans e não acho que ele seja homofóbico, ele só precisa afinar o discurso". Para ela, o atual governo ainda não traz benefícios para a comunidade LGBTI+, mas "se existe ONG que recebe verba do governo federal, a comunidade não pode acusar Bolsonaro de homofóbico". "Está fazendo igual aos governos passados? Não, mas está fazendo mesmo com a fala errada", defende. Sharlene ainda afirma que gostaria de conversar pessoalmente com o presidente. "Eu falaria pra ele que entendo o comportamento dele, mas ele precisa entender o nosso também", pondera. Baby Brasil é candidata a vereadora pelo PSDB em Goiás. É a primeira vez que ela entra na disputa, mas a caminhada na política já é longa. Há 17 anos é militante pelas causas LGBTI+ e foi nessa caminhada que se inspirou em uma figura política tucana. "Eu entrei para o partido por conta da Maria Rita, que é uma mulher lésbica assumida e foi gestora no governo do Caiado". Em relação ao posicionamento homofóbico de Jair Bolsonaro denunciado pela comunidade LGBTI+, Baby diz que "repreende" declarações dele, mas ressalva que o fato de alguns políticos do partido apoiarem o atual presidente não atrapalha na sua luta política. "O PSDB tem espaços que discutem políticas como a diversidade tucana e o tucanafro para que isso mude", defende. Levantamento feito pela Aliança Nacional LGBTI+ projeta que as eleições de novembro terão 584 candidatos a vereador e 15 a prefeito ligados ao movimento LGBTI+. Mas os números podem aumentar, já que o prazo final para registro de candidatura vai até este sábado (26). Dos candidatos que fazem parte do levantamento da Aliança, 69 se identificam como mulheres trans, 17 como travestis e 11 como homens trans, as candidaturas  podem ser registradas com nome social no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para Toni Reis, presidente nacional da Aliança Nacional LGBTI+, o nome social no registro da candidatura significa "inclusão, respeito e cidadania respeitando a dignidade humana". As candidaturas para o pleito de 2020 estão sendo registradas em sua maioria pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Psol, mas PSDB, PSL, DEM que são partidos com traços conservadores também têm candidaturas LGBTI+, segundo o levantamento da Aliança. Na visão de Toni Reis, isso demonstra que a comunidade tem "diversidade ideológica", e que "as pessoas têm o direito de apoiar todos os partidos." > Chapa de mulheres trans bolsonaristas disputa prefeitura no ES   
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