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Congresso em Foco
28/9/2006 | Atualizado às 16:25
A Justiça Federal do Mato Grosso autorizou nesta quinta-feira (28) a quebra de sigilo do banco Sofisa, em São Paulo, de onde saíram US$ 110 mil dos US$ 248 mil que petistas usariam para comprar um dossiê contra candidatos tucanos. Com os dados, a Polícia Federal espera identificar, até o fim do dia, quem sacou o recurso.
Os agentes pediram a quebra de sigilo do período de 15 de agosto, dia em que os dólares entraram no país, e 15 de setembro, quando a PF prendeu os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha com o dinheiro, em um hotel na capital paulista.
Os US$ 110 mil estão em notas seriadas, o que, segundo a polícia, facilitaria a identificação da origem dos recursos. Mas só ontem os agentes conseguiram chegar ao Sofisa. O resto do montante em dólar não está seriado e pode ter entrado ilegalmente no país, segundo a PF.
Além dos dólares, os petistas tinham R$ 1,16 milhão em dinheiro. Os recursos seriam usados para comprar documentos que vinculariam o ex-ministro José Serra e o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, à máfia das sanguessugas.
Na terça-feira, a informação era de que todos os dólares haviam entrado legalmente no país, pelo Sofisa. Agora, a PF suspeita que apenas os US$ 110 mil vieram pelo banco. Para desvendar como o restante chegou às mãos dos petistas, a polícia vai concentrar as investigações em dez corretoras de valores e agências de turismo que compraram dólares no banco.
Em nota oficial divulgada ontem (28), o Sofisa informou que registra no Banco Central todas as operações financeiras com moeda estrangeira. "Tais recursos são transacionados com outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central", diz o comunicado.
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