Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Porte de armas pode ser votado na Câmara; relator fará alterações no ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Porte de armas pode ser votado na Câmara; relator fará alterações no texto final

Congresso em Foco

1/10/2019 | Atualizado às 17:45

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Relator do PL das armas admite alterações de última  hora [Foto: Claudio Andrade/Câmara dos Deputados]

Relator do PL das armas admite alterações de última hora [Foto: Claudio Andrade/Câmara dos Deputados]
Pode ser votado no Plenário na Câmara, ainda nestas semana, o projeto de lei (PL) que regulamenta o porte e a posse de armas. Com a relatoria do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), o projeto tem sido criticado por ambientalistas que afirmam que foi incluído como jabuti (uma matéria estranha a pauta) uma seção que pode ameaçar a fauna silvestre do Brasil, além de fragilizar a fiscalização por parte dos órgãos ambientais. O relator admitiu fazer alterações no texto. O Congresso em Foco traz essas mudanças em primeira mão. > Ministério da Defesa não esclarece se houve falta de apoio ao Ibama Para os ambientalistas o artigo que regulamenta os exercícios de atividades relacionadas a tiro esportivo e caça no país, é um dos pontos mais caros de toda a matéria. O texto original prevê a regulação das atividades de colecionador, tiro esportivo e caça. Os críticos afirmam que não é necessário citar este ponto no texto, pois a caça já é regulada no Brasil pela Lei de Proteção à Fauna, de 1967. Este é um dos pontos que o relator se comprometeu a alterar. (Veja as mudanças no fim da matéria). Outro trecho polêmico diz respeito à competência dos fiscais do Ibama. A redação original prevê que compete exclusivamente ao Comando do Exército a autorização, o controle e a fiscalização das atividades de colecionamento, de tiro esportivo e de caça que utilizem Produtos Controlados pelo Exército (PCE). Na interpretação dos ambientalistas o artigo exclui a atuação dos órgãos ambientais. "É de extrema importância que qualquer assunto relacionado à fauna brasileira, tanto nativa quanto exótica, passe pelo controle do órgão ambiental competente, como o Ibama, que possui profissionais qualificados para avaliar as espécies que podem ou não serem abatidas", diz nota assinada pela Aliança Pró-biodiversidade, Associação Onçafari, Freeland, Mater Natura, Rede Pró Unidades de Conservação, SOS Pantanal e WWF - Brasil O relator se comprometeu a alterar este artigo para especificar que fica exclusivo ao Exército o controle e a fiscalização das armas de caça e não a atividade em si. Os ambientalistas temem ainda que se aprovado como está na redação original, o projeto de lei liberará o abate de animais silvestres, pois o PL não deixa claro quais espécies poderão ser abatidas. Referente a este assunto, o relator afirmou através de sua equipe que não cabe a este PL explicitar as espécies, por não ser este o objeto da pauta e por já existir uma  legislação ambiental que trata do assunto. Outro trecho que tem gerado polêmica diz respeito ao porte de armas de servidores do Ibama. O texto como está cita diversos órgãos e agentes competentes que poderão ter o porte de armas de fogo para realização de suas funções, como a guarda civil metropolitana, integrantes do exército, mas não cita os servidores ambientais. O relator se comprometeu a alterar este ponto e incluir os fiscais do Ibama e os servidores públicos designados para as atividades de fiscalização ambiental dos órgãos e entidades federais, estaduais e do Distrito Federal, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), no texto final. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse à imprensa que o texto seria votado ainda nesta terça-feira (01). Mas informações de bastidores apontam que por mais que esteja na pauta do dia, por falta de acordo, o tema não deve ser votado na terça. Veja como era e como devem ficar os artigos mais polêmicos do PL 3723/2019. Art. 21-A Como era: Esse título regula o exercício das atividades de colecionamento, tiro esportivo e caça, em todo o território nacional. Como deve ficar: Este título regula o exercício das atividades de colecionamento, tiro esportivo e apostilamento das armas de caça, em todo o território nacional. Art. 21-C Como era: Compete exclusivamente ao Comando do Exército a autorização, o controle e a fiscalização das atividades de colecionamento, de tiro esportivo e de caça que utilizem Produtos Controlados pelo Exército (PCE). Como deve ficar: Compete exclusivamente ao Comando do Exército a autorização, o controle e a fiscalização das atividades de colecionamento, de tiro esportivo e das armas de caça que utilizem Produtos Controlados pelo Exército (PCE). Capítulo 3, Art. 6º. Este capítulo regulamenta a posse de armas de fogo. São citados todos os órgãos e agentes competentes que poderão ter o porte de armas de fogo para realização de suas funções, como a guarda civil metropolitana, integrantes do exército entre outros, mas não cita os fiscais ambientais. O relator incluirá o seguinte trecho: Os servidores públicos designados para as atividades de fiscalização ambiental dos órgãos e entidades federais, estaduais e do Distrito Federal, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Meio Ambiente DEM Ibama Alexandre Leite armas de fogo porte de armas caça WWF-Brasil posse de armas Sisnama caçadores fiscais do ibama animais silvestres Aliança Pró-biodiversidade Associação Onçafari Freeland Mater Natura Rede Pró Unidades de Conservação SOS Pantanal

Temas

Congresso

LEIA MAIS

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES