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Esquerda di-vi-di-da

Congresso em Foco

30/9/2006 0:00

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Soraia Costa e Sylvio Costa

Partidos e políticos de esquerda estão bastante divididos nestas eleições.

O PCdoB se aliou ao PT na coligação que apóia formalmente a candidatura de Lula à reeleição. Lula também tem o apoio informal do PSB.

O Psol, o PSTU e o PCB uniram-se em torno da senadora Heloísa Helena (AL).

O PDT saiu sozinho com Cristovam Buarque, assim como o PCO, que entrou na disputa com o jornalista Rui Pimenta, cuja candidatura foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O candidato tucano Geraldo Alckmin é apoiado informalmente pelo PPS e por setores do PV. Por último, anarquistas e militantes egressos de vários partidos de esquerda optaram pela pregação do voto nulo.
  
"Os partidos de esquerda têm duas estratégias possíveis: ou alargam a sua base de sustentação visando às urnas ou mantêm-se fechados em grupos menores e mais coesos ideologicamente", afirma a cientista política Mara Telles que é professora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

De acordo com a pesquisadora, o Partido dos Trabalhadores é um exemplo da primeira estratégia, enquanto o PCO e PSTU representam a segunda. Dos outros sete partidos de esquerda existentes no Brasil, seis também aspiram se transformar em grandes partidos de massa: Psol, PSB, PDT, PV, PCdoB e PPS. O sétimo, PCB, tende a ficar na condição de "grupo menor e mais coeso" mencionada pela professora.

De todos esses partidos, apenas o PT e o PSB (este, ainda sim correndo risco de não chegar lá) devem superar a chamada cláusula de barreira. Por essa regra, perderão os vitais recursos do fundo partidário e o acesso à propaganda no rádio e na TV as legendas que não tiverem pelo menos 5% do total nacional dos votos válidos  para deputado federal nestas eleições. Isso levará as agremiações de esquerda a se reagruparem.

Uma das possibilidades é que o PCdoB se incorpore ao PSB ou, menos provável, ao PDT. O PPS e o PV podem se juntar em um novo partido. Já o futuro do Psol e outras agremiações é uma grande incógnita.

Herdeiros de divisões clássicas do pensamento ocidental, os partidos de esquerda vivem hoje no Brasil novos dilemas, acredita o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ). Na opinião dele, a fronteira que agora separam as forças de esquerda é a ética (leia mais).     

Clique aqui para ver a história e as diferenças ideológicas dos diferentes partidos de esquerda.

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