Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Alvo de ameaças, relator quer votar pacote anticrime no Senado neste ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Alvo de ameaças, relator quer votar pacote anticrime no Senado neste semestre

Congresso em Foco

3/4/2019 | Atualizado às 19:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Marcos Do Val acredita que pacote anticrime poderá ser votado ainda neste semestre[fotografo]Sylvio Costa/Congresso em Foco[/fotografo]

Marcos Do Val acredita que pacote anticrime poderá ser votado ainda neste semestre[fotografo]Sylvio Costa/Congresso em Foco[/fotografo]
Se depender do relator, a parte mais polêmica do pacote anticrime encaminhado pelo governo ao Congresso será aprovada pelo Senado ainda neste semestre. "Vou trabalhar para isso", afirma o senador Marcos do Val (PPS-ES), que relatará o PL 1.864/2019, no qual foram incluídas as mudanças que o ministro da Justiça, Sergio Moro, pretende fazer na legislação relativa ao combate ao crime organizado, à corrupção e a crimes violentos. Do Val, um instrutor policial de 48 anos que se elegeu senador em 2018, na primeira eleição que disputou, disse ao Congresso em Foco que até o início de maio apresentará o seu relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Defensor da Operação Lava Jato e admirador do trabalho de Moro, ele promete entregar um texto substitutivo equilibrado. "Não posso dizer ainda como, mas não vou fazer nem o que a direita quer nem o que a esquerda quer. Vou criar uma terceira opção", afirma. Ameaça contra a família [caption id="attachment_381589" align="alignleft" width="496"] Senador mostra ameaça feita contra sua irmã em retaliação à sua relatoria[/caption] Na segunda-feira, mesmo dia em que o seu nome foi anunciado como relator, o parlamentar foi brindado com uma ameaça anônima, que ele na mesma data reportou à Polícia do Senado. Em email enviado ao seu gabinete e a vários de seus familiares, a mensagem, toda em letras maiúsculas, dizia: "Vamos cobrar da sua irmã! Já estamos com todos os dados e horários de toda a sua família e vamos sequestrar e estuprar sua irmã Patrícia! Nos aguarde, vagabundo." Conforme o Boletim de Ocorrência 2019/0431 da Polícia do Senado, a mensagem traz "diversos elementos caracterizadores do crime de injúria". O fato também foi comunicado ao ministro Moro e ao governador Renato Casagrande (PSB-ES), que se colocaram à disposição para auxiliar nas investigações. "A previsão é que em uns dez dias cheguemos ao autor", conta Do Val. Pacote anticrime [caption id="attachment_381591" align="alignright" width="496"] Conforme o boletim de ocorrência, mensagem traz "diversos elementos caracterizadores do crime de injúria"[/caption] O prazo para apresentação de emendas ao PL relatado pelo senador capixaba termina nesta sexta-feira (5). Na segunda-feira, garante o congressista, uma equipe formada por consultores do quadro permanente do Senado, assessores técnicos do gabinete e consultores externos voluntários começará a trabalhar. O ponto mais polêmico das medidas propostas por Moro é o chamado "excludente de ilicitude", que permitiria reduzir a pena em caso de crime cometido por "escusável medo, surpresa ou violenta emoção". Juristas alertam que isso pode abrir uma porta que tornará impunes policiais violentos, incentivando na prática a violação de direitos humanos. "Tenho uma solução para isso, mas ainda não posso dizer qual é", faz suspense Marcos do Val, que não esconde a pouca intimidade com ritos e modos do poder. "Cheguei aqui exatamente por não ser parte desse sistema, a população me elegeu porque quis derrotar a velha política", argumenta. Ele admite que improvisou de última hora os seus dois suplentes, quando tentou registrar a candidatura, porque desconhecia tal exigência legal. "Nem sei quem são os meus suplentes", reconheceu com candura diante de uma assessora que rapidamente trouxe os nomes à baila: Rosana Foerst, primeira suplente, e Ronaldo Libardi, segundo suplente, ambos também do PPS. Em seu gabinete destacam-se os diplomas e homenagens que recebeu em razão do trabalho que exerceu como instrutor policial da SWAT de Dallas, no Texas, e de instituições como a Nasa. Por meio de uma empresa privada, treinou várias polícias no Brasil, atividade que o projetou em seu estado como autoridade técnica sobre o tema da segurança pública. Mais dois senadores foram escalados para relatar o pacote anticrime, Marcio Bittar (MDB-AC), que cuidará da criminalização do caixa dois em campanhas políticas; e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encarregado da análise da competência da Justiça comum e eleitoral para investigar e julgar crimes. Por acordo entre o Senado e a Câmara, a análise do pacote começará pela primeira casa, enquanto os deputados se dedicam à reforma da Previdência. Para que isso fosse possível, a senadora Eliziane Gama (PPS-MA) reapresentou o texto enviado pelo Executivo à Câmara. Veja também:  Acertos e desacertos do pacote anticrime, segundo LFG  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

violência caixa dois Renato Casagrande operação lava-jato Sérgio Moro eliziane gama Rodrigo Pacheco Marcos do Val pacote anticrime Pacote de Moro PL 1.864/2019 Marcio Bitar

Temas

Direitos Humanos Segurança Pública Corrupção Congresso

LEIA MAIS

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES