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Congresso em Foco
9/1/2019 | Atualizado às 9:54
Marco Aurélio manda abrir votação para presidente do Senado e contraria Renan
Renan já tem pelo menos cinco adversários na corrida pela presidência do Senado: Tasso Jereissati (PSDB-CE), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Major Olímpio (PSL-SP), Alvaro Dias (Podemos-PR) e Esperidião Amin (PP-SC). Também corre por fora o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que não formalizou sua candidatura ao cargo, mas é vista como nome de consenso entre diversos colegas. O presidente Jair Bolsonaro é contra a volta de Renan à presidência do Senado. O governo entende que o senador do MDB não é confiável e pode criar problemas em futuras votações de interesse do Planalto. Durante a campanha eleitoral de 2018, ele apoiou a candidatura do petista Fernando Haddad. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defende o nome de Alcolumbre. Mas o PSL decidiu lançar Major Olímpio na expectativa de costurar uma aliança para derrotar o emedebista e negociar cargos na Mesa Diretora. Votação secreta Em 19 de dezembro, o ministro Marco Aurélio Mello determinou em liminar (decisão provisória) que a votação para a presidência do Senado seja aberta, acrescentando mais um capítulo nas discussões entre Renan e o senador Lasier Martins (PSD-RS). A liminar de Marco Aurélio atendeu a pedido de Lasier contra o sigilo do voto na eleição da Mesa Diretora. Segundo o Regimento Interno do Senado Federal (RISF), a votação para os cargos da Mesa Diretora é secreta e exige a maioria absoluta dos votos (41 dos 81 senadores). Lasier apresentou também um projeto para modificar o regimento da Casa, que passaria a determinar votação nominal no painel eletrônico. Em novembro, os dois discutiram por cerca de 20 minutos no plenário do Senado. Na ocasião, Lasier disse a Renan que o tempo do alagoano tinha acabado. Dias depois, já às vésperas do recesso, a troca de farpas continuou, quando Renan afirmou que Lasier "espanca" a Constituição. "É um parlamentar espancando a Constituição ao pedir intervenção de um Poder no seu próprio Poder para constranger colegas", disse Renan sobre o mandado de segurança apresentado ao Judiciário pelo colega. O senador gaúcho alega que o sigilo não está previsto na Constituição, mas apenas no regimento interno e que o eleitor tem direito de saber como seus representantes votam.Eunício defende no STF voto secreto, que favorece a eleição de Renan no Senado
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