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Congresso em Foco
16/12/2018 | Atualizado às 21:25
> Câmara aprova reformulação de cargos; deputados falam em "trem da alegria" e aumento de gastos
> Comissão aprova orçamento 2019 com mínimo de R$ 1.006 e R$ 3,7 bilhões para Mais Médicos
A segunda inovação do relatório final em relação ao texto do Executivo foi a exclusão de R$ 9,3 bilhões do Bolsa Família como despesa condicionada - ou seja, gastos que só poderiam ser feitos após o Congresso aprovar, já em 2019, um projeto de crédito suplementar. Na proposta orçamentária original, 49,9% dos R$ 29,5 bilhões reservados para o programa tinham o carimbo de despesa condicionada. Tal carimbo foi intensamente repudiado por parlamentares que receavam que, com o valor contingenciado, o programa social poderia apresentar insuficiência no atendimento de 13,6 milhões de famílias no próximo ano. Mas o relatório final diminuiu a rubrica de despesa condicionada para R$ 6,5 bilhões - R$ 2,8 bilhões ficam liberados no orçamento, portanto, para execução imediata. Mas, se quiser reforçar o programa com esse valor, Bolsonaro terá que enviar ao Congresso um projeto de crédito suplementar. Nova legislatura Mas mesmo com a probabilidade de votação do LOA e o ingresso nas férias de fim de ano sem essa pendência, o Congresso corre o risco de sofrer um esvaziamento protocolar. Na próxima quarta-feira (19) termina o prazo para diplomação de todos os eleitos em outubro. Com exceção do presidente e vice-presidente eleitos, a entrega dos diplomas é feita nos tribunais regionais eleitorais, o que pode prejudicar o quórum para análise da proposta orçamentária. Na Câmara, são 243 os deputados novos e 251 os reeleitos (renovação de 47,3%). No Senado, dos 32 que tentaram renovar seus mandatos, apenas oito conseguiram (serão 46 novatos em 54 vagas disputadas, índice de renovação de 87%). No caso da votação do orçamento, por outro lado, não se impõe quórum qualificado para aprovação da matéria (quantidade elevada de parlamentares), desde que haja número mínimo de senadores e deputados presentes para votá-la (41 senadores e 257, respectivamente). Para que o texto seja aprovado, é preciso maioria simples para aprovação do texto, ou seja, metade mais um dos presentes no Senado e na Câmara. Pauta Mesmo diante da baixa mobilização de parlamentares para votações de plenário e da iminência das posses e do novo governo, há projetos prontos para votação tanto na Câmara quanto no Senado. Normalmente, no transcorrer do ano reuniões de líderes de bancada com o comando das Casas legislativas, no início das semanas, definem as prioridades de pauta, mas esse não é o caso a poucos dias do fim de 2018. Os itens pautados estão longe de ser prioridade, tanto para parlamentares quanto para o governo. No Senado, por exemplo, está pronto para o plenário o projeto que regulamenta o trabalho de gestantes e lactantes nos chamados locais insalubres. A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com emenda que assegura adicional de insalubridade tanto nos casos em que a trabalhadora se mantenha em atividade quanto na hipótese de afastamento durante gestação ou amamentação. Mas o primeiro item da pauta dos senadores é projeto que incentiva a instalação de usinas eólicas (energia gerada pelo vento) nas faixas d'água a 12 milhas (22 quilômetros) da costa litorânea, bem como na zona econômica exclusiva, a 200 milhas (370 quilômetros) da costa. Já os deputados podem votar projetos entre quarta (19) e quinta-feira (20), com sessões já marcadas. Tudo depende da quantidade de parlamentares dispostos a votar na última semana congressual. Na pauta, por exemplo, o projeto de lei que permite à União, aos estados e aos municípios ceder créditos de dívidas a receber, sejam elas tributárias ou não. Polêmica, a proposição exige quórum qualificado de aprovação (257 votos favoráveis). O deputado André Figueiredo (PDT-CE) deixou a relatoria da matérias depois de sugerir emendas ao texto para limitar o alcance da cessão apenas à dívida ativa, com regras para leilões. O novo relator, Alexandre Leite (DEM-SP), pede a aprovação do texto original do Senado, de forma que ele siga imediatamente para sanção presidencial. Como rezam os regimentos internos das duas Casas, a eventual aprovação de emendas, alterando-se o conteúdo original, implica nova votação por parte dos senadores.> Líder do MDB descarta votação de cessão onerosa da Petrobras e nova Lei das Teles em 2018
> Cinco bilhões de barris: leia a íntegra do texto sobre a cessão onerosa da Petrobras
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