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Congresso em Foco
29/1/2008 | Atualizado às 10:41
O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e os líderes do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e no Senado, Romero Jucá (RR), devem se encontrar hoje (29) com os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e José Múcio (Relações Institucionais). Eles vão discutir as indicações da legenda para o segundo e o terceiro escalão do setor elétrico.
Reportagem publicada nesta terça-feira pelo Correio Braziliense mostra que quatro dos indicados pelo PMDB para diretorias de estatais do Ministério de Minas e Energia respondem a processos na Justiça ou foram alvos de denúncias de CPIs no Congresso.
São eles: Astrogildo Quental e Benjamin Maranhão, cotados para as diretorias Financeira e de Administração da Eletrobrás, Lívio Rodrigues de Assis, que pode assumir a presidência da Eletronorte, e Paulo Afonso Vieira, favorito para comandar a Eletrosul.
Indicado pelo senador José Sarney (PMDB-AP), Astrogildo é alvo de processo por improbidade administrativa que tramita na Justiça Federal do Maranhão desde 2005, informa o Correio. De acordo com os repórteres Izabelle Torres e Marcelo Rocha, ele é responsabilizado por irregularidades na execução do projeto de irrigação Sangalô. A acusação envolve superfaturamento e desvio de recursos públicos. Quental não foi localizado pela reportagem.
Em 2006, Benjamin Maranhão teve seu nome citado pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, em depoimento à Justiça Federal em Mato Grosso, como um dos parlamentares que receberam propina no esquema dos sanguessugas.
Ex-deputado federal e sobrinho do senador José Maranhão (PMDB-PB), Benjamin foi acusado por Vedoin de ter recebido dinheiro em troca da apresentação de emendas para a compra superfaturada de ambulâncias. O advogado do ex-deputado, Aluísio Régis, informou que não há qualquer denúncia formal contra seu cliente.
Lívio Rodrigues, que tem o apoio do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) para assumir a presidência da Eletronorte, deixou o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), o atual Dnit, em 2001, após denúncias de irregularidades nas concessões das operações rodoviárias.
“Fiquei no cargo de 1997 a 2001, quando pedi demissão. Não tive nada a ver com a confusão. Tenho uma carreira no setor elétrico porque dediquei minha vida a isso. Sou um técnico”, afirmou.
O ex-governador de Santa Catarina Paulo Afonso Vieira responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) referente à denúncia de que teria emitido títulos lastreados em precatórios irregulares. O caso foi alvo, inclusive, de uma CPI: a dos Precatórios. Procurado pelo Correio, o ex-governador e ex-deputado não retornou os recados deixados em sua casa de praia. (Edson Sardinha)
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