Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. TRF-1 liberta ex-presidente da Câmara Henrique Alves, ex-ministro e ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

TRF-1 liberta ex-presidente da Câmara Henrique Alves, ex-ministro e amigo de Temer

Congresso em Foco

3/5/2018 | Atualizado às 21:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Antonio Cruz / Agência Brasil[/fotografo]

Ex-deputado é acusado de receber milhões em propina como membro do chamado "quadrilhão do PMDB"

  O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu liberdade provisória, nesta quinta-feira (3), ao ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (MDB-RN), ex-ministro do Turismo de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), de quem também é amigo e um dos principais aliados. O ex-deputado estava preso desde junho de 2017 em decorrência da Operação Manus, desdobramento da Lava Jato que investiga pagamento de suborno na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo de 2014. Em seu despacho, o desembargador do TRF-1 Ney Bello argumenta que, ao conceder a liberdade provisória, obedeceu à "regra geral relativa à privação da liberdade pessoal com finalidade processual, segundo a qual o alcance do resultado se dá com o menor dano possível aos direitos individuais". O magistrado determinou duas condições para conceder o habeas corpus, que pode ser revogado caso ao menos uma delas seja descumprida: retenção do passaporte e proibição de contato com investigados na ação penal em questão.
<< Preso pela PF, Henrique Eduardo Alves foi deputado por 44 anos e responde a outras acusações na Justiça << Henrique Alves diz não saber como R$ 2,5 milhões pararam em sua conta na Suíça
Defensor do ex-deputado, o advogado Marcelo Leal lembrou que ele está em prisão preventiva há mais de dez meses, de forma que "a demora no julgamento importa em flagrante excesso de prazo". Segundo reportagem do portal UOL, Marcelo acrescentou que o emedebista está com 69 anos e apresenta "quadro de depressão grave" em decorrência do prolongamento da prisão. Antes da decisão de Ney Bello, a Justiça havia negado seis pedidos de habeas corpus de Henrique Alves. Um dos investigados no "quadrilhão do PMDB", segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-parlamentar pertence ao mesmo grupo criminoso do PMDB que reúne, entre outros, o próprio Temer e o também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (RJ), além do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos presos na Lava Jato - Cunha já foi condenado a mais de 15 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro, da Justiça Federal em Curitiba (PR).
<< MPF pede condenação de Eduardo Cunha a 386 anos de prisão. Veja íntegra do documento
Em uma das frentes de investigação, o ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras) Sérgio Machado acusa Henrique Alves de ter recebido R$ 1,55 milhão do esquema de propina descoberto pela Polícia Federal em contratos da Petrobras. O emedebista deixou o Ministério do Turismo de Temer um dia depois do conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado se tornar público. Denunciado Em 7 de dezembro, Henrique Alves também foi denunciado pelo MPF pelo crime de lavagem de dinheiro. Em curso na 10ª Vara da Justiça Federal, o processo é decorrente da Operação Sépsis, outro desdobramento da Lava Jato, e investiga a suspeita de que o ex-ministro operou transações financeiras, entre 2014 e 2015, para dissimular propina paga pela Construtora Carioca, uma das responsáveis pela obra Porto Maravilha (RJ). De acordo com o MPF, o peemedebista fez transferências e movimentações eletrônicas a partir de uma conta bancária titularizada por uma offshore, empresa sediada em paraíso fiscal, da qual é apontado como beneficiário econômico. Os repasses abasteceram mais contas ativas em outros paraísos fiscais, segundo as investigações. Ainda segundo a denúncia, Henrique Alves tinha como parceiro nos malfeitos, além de Eduardo Cunha, os operadores Fábio Cleto, Lúcio Funaro e Alexandre Rosa Margotto. O objetivo do grupo era saquear recursos e obter vantagens ilícitas de fundos como FI-FGTS, carteiras administradas do FGTS e da própria Caixa Econômica Federal (CEF), em esquema que beneficiava diversas empresas. Nesse caso envolvendo a Caixa, Henrique Alves e Cunha já são réus com acusação de recebimento de propina. Antes disso, o ex-deputado potiguar já havia se tornado réu por improbidade administrativa.  
<< Temer, Cunha e Henrique Alves receberam R$ 250 milhões em propina na Caixa, diz Funaro << Câmara omite Cunha e Henrique Alves da galeria de ex-presidentes
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras PF Polícia Federal STF Dilma Rousseff Henrique Eduardo Alves Eduardo Cunha PGR Henrique Alves Geddel Vieira Lima Michel Temer supremo tribunal federal caixa econômica federal CEF operação lava-jato Lava-Jato petrolão Sérgio Machado Lúcio Funaro fabio cleto porto maravilha Governo Temer quadrilhão do PMDB Alexandre Rosa Margotto Ney Bello

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

2

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

3

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

4

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

5

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Prêmio Congresso em Foco: prazo para contestar lista acaba no domingo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES