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Ministra Marina não gosta de Rondônia, diz Expedito

Congresso em Foco

25/1/2008 | Atualizado às 17:48

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O senador Expedito Júnior (PR-RO) afirmou agora há pouco ao Congresso em Foco que a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que é acreana, não gosta nem de Rondônia nem do governador do estado, Ivo Cassol (desfiliado do PPS). Para o senador, é “perseguição” o fato de a ministra ter afirmado que Cassol havia deixado o governo “à deriva” em relação à questão ambiental na Região Amazônica.

Ontem (24), durante o anúncio, no Palácio do Planalto, das ações interministeriais de contenção do desmatamento na Amazônia, a ministra declarou que o governador Cassol deixou de dar o apoio que vinha dando ao Ministério. De acordo com a “ação conjunta”, que reunirá sete ministérios, 36 municípios distribuídos por Mato Grosso, Pará e Rondônia são responsáveis por cerca de 50% do desmatamento total da Amazônia, e serão alvos de ações de prevenção e controle do desmatamento (leia).

“Eu acho que a ministra Marina Silva está querendo pegar Rondônia para bode expiatório. Ela nunca gostou de Rondônia, nunca gostou do governador Cassol”, bradou Expedito. “Queria estar ontem em Brasília, para contestá-la.”

Aliado político de Cassol, o senador contestou os dados levantados pelo Ministério do Meio Ambiente sobre os municípios de Rondônia. “Não é verdade essa amostragem de desmatamento que eles estão apresentando. Não sei de onde ela tirou esse negócio”, acusou Expedito, dizendo ter conversado com produtores rurais de Machadinho D’Oeste, que teriam negado o aumento de produção agrícola ou de área desmatada.

A cidade de Machadinho D’Oeste, um dos 36 municípios responsáveis por cerca de 50% do desmatamento total da Amazônia, foi palco de um episódio prejudicial aos planos do governo. No final do ano passado, Ivo Cassol determinou a retirada das tropas do Exército instaladas na cidade, responsáveis pelas operações de combate a atividades criminosas como extração ilegal de madeira.

“Não aumentaram os plantios da cana e da soja, como ela [Marina Silva] tem falado. A safra não aumentou no nosso estado. Não tenho dúvida de que isso [o suposto ‘enquadramento’ de Ivo Cassol] é principalmente porque ela não gosta de Rondônia e, principalmente, do governador Cassol”, repetiu Expedito, alegando que “o PT não faz questão” de implementar políticas de desenvolvimento sustentável em Rondônia.

Três fatores

Ontem, durante a entrevista coletiva para anunciar as medidas do governo, a ministra Marina Silva declarou que as atividades agropecuárias, como o cultivo da soja, estão entre os principais fatores de desmatamento. O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura), que a acompanhava na ocasião, contestou. “Não há necessidade de derrubar uma árvore sequer para aumentar a produtividade da soja, da pecuária ou qualquer outra atividade. Temos terras disponíveis fora do bioma amazônico. Há quatro anos não se aumenta a área de produção de soja", disse Reinhold.

“Pode ser que ambos tenham razão”, afirmou ao Congresso em Foco o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). Para ele, cujo partido empunha a bandeira da ecologia no Parlamento, disse que há três fatores que, interligados, aceleram a devastação da Amazônia. “Eu acho que o desmatamento é a combinação de três fatores: a indústria madeireira, a atividade agropecuária e o avanço produção da soja”, arriscou Gabeira, fazendo uma ressalva. “Mas pode ser que a soja não cresça sobre a área devastada, e até a pecuária.”

Segundo Gabeira, o motivo da discórdia entre Marina Silva e Ivo Cassol é uma questão legal. “O governador Cassol retirou as tropas da polícia [do Exército] dizendo que é a questão é regida por uma lei estadual. A ministra tem de resolver politicamente esse impasse com o governador Cassol”, ponderou o deputado.

Para Gabeira, a questão da preservação da Amazônia, “um bioma de importância mundial“, deveria ser tratada na esfera federal. (Fábio Góis)

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