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Congresso em Foco
10/3/2018 | Atualizado às 15:26
<< Adriana Caitano, jornalista, em vídeo e texto: "No Dia da Mulher, não me dê uma rosa"Enquanto a consciência coletiva é moldada, de forma lenta, a mulher pode encontrar em si mesma a solução. A resposta pode estar no autoconhecimento. É sempre possível agregar os desafios pessoais ao profissional e ser multitarefa, mas convém lembrar que ter a habilidade de fazer múltiplas atividades, simultaneamente, não significa excelência. Sob este aspecto é preciso muito treinamento, autoconfiança, e compartilhamento de responsabilidades, afinal, as tarefas familiares não são obrigações exclusivas delas. Não acredito também ser humanamente possível dar conta de tudo e penso que é preciso abrir mão de algumas coisas para poder ser feliz. Reservar um tempinho até mesmo para não fazer nada é importante para poder dar conta daquilo que se escolheu para cada fase da vida e daquilo que considera importante para o crescimento e realização pessoal Como um aparte necessário, cito dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad), de 2016, que revela que enquanto 89,8% das mulheres realizavam atividades domésticas, esta proporção era de 71,9% entre os homens. O tempo dedicado a esses serviços também mostrou diferença entre os sexos. A média de horas dedicadas ao serviço doméstico no Brasil era de 16,7 horas por semana, mas as mulheres trabalhavam o dobro do que os homens em casa, 20,9 horas semanais, em média, contra apenas 11,1 horas para os homens. Na minha atuação como coach de vida e carreira, proponho sempre uma reflexão sobre o que se deseja alcançar, as técnicas necessárias e a colaboração possível para este objetivo. É preciso conhecer e respeitar cada fase, sem estabelecer metas intangíveis. A chave é escolher o que almeja que seja feito por você mesma e delegar o restante, por pelo menos uma parte do tempo. Dividindo a vida em fatias, é possível aproveitar o sabor de todas as partes que realmente importam. Escolher do que abrir mão é tão importante quanto escolher o que priorizar. Seja qual for a opção, o fato é que a mulher vem conquistando um lugar que sempre pertenceu a ela. Mesmo que o desafio seja grande, o empoderamento será permanente. *Léo Alves é empresário, coach de vida e carreira e autor do livro Abismo - Quando o Fim se torna recomeço. Leia também:
<< "Dia sem mulher" e sem Congresso em Foco << O dia em que as mulheres eternizaram o grito contra o machismo no centro do poder
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