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Apuração independente vê indícios de ligação entre vice da Caixa, Temer e Moreira Franco

Congresso em Foco

17/1/2018 9:04

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[caption id="attachment_321956" align="aligncenter" width="512" caption="Vice-presidente da Caixa se contradiz sobre apelido de "Cabeça branca". Em um depoimento, diz que se refere a Moreira Franco, em outro, nega"][fotografo]Beto Barata/ABr[/fotografo][/caption]  Investigação independente conduzida por um escritório de advocacia encontrou indícios de que um dos vice-presidentes da Caixa afastados pelo presidente Michel Temer forneceu informações sobre operações em trâmite do banco ao próprio peemedebista e ao ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, ou atendeu a pedidos de ambos. As informações foram divulgadas pela TV Globo. "[Roberto Derziê Sant'Anna] afirmou que nunca presenciou a realização de irregularidades por Geddel Vieira Lima, por Moreira Franco ou por Fábio Cleto. Contudo, foram encontrados documentos que podem indicar, pelo menos, o atendimento de pedidos ou o fornecimento de informações de operações em trâmite na CEF, por parte de Roberto Derziê de Sant'Anna, a Moreira Franco e a Michel Temer", diz o relatório da investigação feita pelo escritório Pinheiro Neto. Derziê Sant'Anna e outros três vice-presidentes da Caixa foram afastados do cargo por 15 dias por determinação do presidente após pedido do Banco Central e do Ministério Público Federal. O governo havia ignorado o pedido inicial apresentado pelos procuradores, em dezembro, mas recuou após novo ofício do MPF que alertava Temer de que ele poderia ser responsabilizado na Justiça caso surgissem novas acusações contra os dirigentes.
<< Após ameaça do Ministério Público, Temer afasta vice-presidentes da Caixa suspeitos de corrupção
O documento da apuração interna feita pelo escritório de advocacia foi remetido ao Comitê Independente da Caixa e ao Ministério Público Federal. As informações embasaram o pedido de afastamento apresentado pelo BC e pelo MPF. Além de Derziê, também foram afastados Deusdina dos Reis Pereira (Fundos de Governo e Loterias), José Henrique Marques da Cruz (Clientes, Negócios e Transformação Digital) e Antônio Carlos Ferreira (Corporativo). Eles são citados nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos, conduzidas pelo Ministério Público em Brasília, suspeitos de auxiliar o grupo de Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima. De acordo com a TV Globo, os responsáveis pela investigação afirmam que Derziê relatou que nunca presenciou irregularidades cometidas no banco, mas ressaltam que encontraram documentos que podem "indicar, pelo menos, o atendimento de pedidos" por parte de Temer e Moreira. Pesa também contra ele o relato do ex-servidor da Caixa Giovanni Alves, que disse que Derziê pediu informações sobre operações do banco para repassar a Moreira Franco. "A Investigação Independente pôde atestar que a relação próxima entre membros da alta administração da CEF e os grupos políticos que lhes dão sustentação acarreta grave risco à CEF", diz o relatório. O Ministério Público informa que Derziê Sant'Anna deu versões diferentes à Corregedoria da Caixa e à investigação independente sobre um apelido encontrado em seus e-mails. De acordo com a apuração independente, o vice-presidente da Caixa afirmou que o apelido "cabeça branca" se referia a Moreira Franco. Mas, segundo o documento, Sant'Anna havia negado à Corregedoria da Caixa que esse apelido se referia ao ministro. "Ao contrário do que realizou em seu depoimento à Corregedoria da CEF, ao ser questionado acerca de e-mails mencionando 'cabeça branca' e 'CB', Roberto Derziê de Sant'Anna prontamente confirmou que se tratava de Moreira Franco, em uma postura bastante diferente da adotada quando do depoimento pela Corregedoria da CEF", diz o relatório. Segundo as investigações, há indícios de uma relação de "proximidade" entre Derziê e Moreira Franco e de repasse de informações do primeiro para o segundo sobre operações em andamento na Caixa. O vice-presidente do banco diz que não se considera indicado ao cargo pelo PMDB, mas admitiu conhecer, além de Moreira Franco e Michel Temer, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). Derziê contou que, desde a época em que era vice-presidente da República, Temer "percebeu sua utilidade em termos de gestão dos repasses nas emendas parlamentares". Ele já havia ocupado uma das vice-presidências da Caixa no governo Dilma, mas foi exonerado assim que o PMDB anunciou o rompimento com a petista. Em nota à TV Globo, Moreira Franco afirmou que tem apenas "relação funcional" com Derziê e que não fez pedidos ao vice-presidente afastado da Caixa. Derziê Sant'Anna preferiu não se manifestar.
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