Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Moro diz que possível inabilitação de Lula na corrida presidencial de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Moro diz que possível inabilitação de Lula na corrida presidencial de 2018 será consequência de crime

Congresso em Foco

24/12/2017 | Atualizado às 11:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_301840" align="aligncenter" width="590" caption="Moro elaborou respostas para os advogados de Lula, que haviam contestado a atuação do juiz na ação penal"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]  Responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, o juiz Sergio Moro afirmou que caso o ex-presidente Lula fique de fora do processo eleitoral em 2018, situação que pode ocorrer se sua condenação for confirmada pela segunda instância, não foi porque ele assim decidiu. "Alguém cometeu um crime, a lei prevê inabilitação e isso pode acontecer", declarou o magistrado em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (24). Em julho deste ano, Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia foi a primeira a ser feita contra o ex-presidente na Operação Lava Jato. Nas últimas pesquisas de opinião referente ao processo eleitoral de 2018, Lula aparece na liderança da disputa à Presidência nas intenções de voto dos eleitores.
<< Juiz Sergio Moro condena ex-presidente Lula a 9 anos e 6 meses de prisão
A sentença dada pelo juiz poderá ser confirmada ou reavaliada no próximo dia 24 de janeiro, data marcada pelo Tribunal Regional Federal da quarta região (TRF-4) para analisar o recurso de Lula contra a condenação de Moro. O julgamento é relativo ao caso em que o ex-presidente é acusado de receber propina disfarçada por meio de um tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. "Estou absolutamente tranquilo quanto ao que eu decidi e ao que eles [magistrados do TRF-4] podem decidir, seja confirmando ou reformando a sentença", disse. Na entrevista concedida à jornalista Cleide Carvalho, Moro fala sobre a importância das punições em crimes como corrupção, analisa a morosidade do Supremo no caso de julgamentos que envolvem crimes de políticos detentores de foro privilegiado e, entre outras coisas, ressalta que não há distinção entre Caixa 2, tratada como doação eleitoral não contabilizada, e a corrupção. "ambos são crimes". "Ambos têm de ter uma resposta institucional. O que é certo é certo, o que é errado é errado, e as pessoas que se envolveram sabiam que era ilegal e devem sofrer as consequências", diz o magistrado na entrevista. Uma das saídas para que o país saia desse cenário de corrupção e impunidade, de acordo com o magistrado, é por meio de lideranças políticas que tenham "discurso firme" acompanhado de "ações consistentes". De acordo ele, um dos principais males do país é o loteamento de cargos, que precisa ser "remediado". "A corrupção evidentemente não vai acabar, mas se a impunidade estimula a corrupção, a diminuição da impunidade deve acarretar a diminuição igualmente da corrupção. Mas seria oportuno que houvesse reformas mais gerais por parte do governo, por parte do Legislativo, contra incentivos e oportunidades de corrupção. E isso é algo que está quase totalmente inerte", ressalta Moro em trecho da entrevista. O juiz também avaliou que, devido a quantidade de casos diversos que chegam ao Supremo Tribunal Federal (STF), a primeira instância tem melhores condições de atuar em casos de corrupção que envolvem políticos, que, por terem o benefício do foro privilegiado, só podem ser julgados pelo Supremo. "Uma lição que tem que se extrair disso: se o foro privilegiado funciona na prática como blindagem de agentes públicos, ele deveria ser simplesmente eliminado ou reduzido significativamente", diz. "Precisamos ter um processo que chegue ao fim num tempo razoável. E para isso foi fundamental essa decisão do Supremo. O que tínhamos no passado, salvo grandes exceções, eram processos que envolviam crimes de corrupção e que nunca acabavam", apontou.
<< Leia entrevista publicada no jornal O Globo na íntegra << Lula será julgado em segunda instância em 24 de janeiro no caso do triplex do Guarujá
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Lula Justiça Federal Curitiba supremo tribunal federal operação lava-jato Sérgio Moro eleições 2018 crise brasileira

Temas

Reportagem Corrupção Justiça País

LEIA MAIS

RELAÇÕES COMERCIAIS

China anuncia R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

JUSTIÇA

STF autoriza que Roberto Jefferson vá para prisão domiciliar

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Fraudes no INSS

Após pedido de Nikolas Ferreira, Justiça suspende descontos da Contag

2

INFRAESTRUTURA

Senado discute autonomia e blindagem de cortes de agências reguladoras

3

Crise na CBF

Deputada denuncia Ednaldo Rodrigues à Comissão de Ética da CBF

4

GASTOS PÚBLICOS

Por que a Câmara quer mais deputados? E como se define esse número?

5

ESPORTE

Ednaldo abre espaço a empresas de familiares em novo estatuto da CBF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES