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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
6/12/2017 | Atualizado às 11:27
[fotografo]AGPT[/fotografo][/caption]
Revoltada com o arquivamento de duas denúncias contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA) pelo Conselho de Ética da Câmara na tarde de ontem (terça-feira, 5), a deputada Maria do Rosário (PT-RS), uma das atingidas pelo parlamentar, anunciou que acionará a Justiça contra o congressista. "Não levarei desse plenário nada que desonre a minha família. [...] Abomino e irei à Justiça. Não desistirei, mostrando que essa Casa não é dos imorais, degenerados e dos corruptos. É de mães e pais honrados", declarou.
"Não é a primeira vez que nesta casa vejo um desrespeito às mulheres, mas é a primeira vez que me sinto desrespeitada como mãe. Vossas Excelências são pais e mães, Vossas Excelências falam em defesa de seus filhos e eu falo em defesa da minha. Não permitirei. Não passarão. Não usem a imagem de qualquer criança ou adolescente, filho de um homem ou uma mulher parlamentar, na política, para agredirem seus país, suas mães. O Conselho de Ética deu um belo exemplo de como desrespeitar a nossa presença aqui", ressaltou a deputada em plenário.
No caso que envolve Maria do Rosário, Wladimir era acusado de ter divulgado fotos íntimas de uma filha da deputada. O parlamentar nega a autoria das publicações. Ao se defender da acusação de ter compartilhado fotos da filha de Maria do Rosário, ele afirmou que o número que teria disseminado as fotos não pertencia a ele. As imagens foram compartilhadas no fim de agosto e, para se explicar, o deputado apresentou documento da operadora afirmando que o número não é dele.
<< Maria do Rosário vai à PF pedir investigação sobre postagens contra sua filha de 16 anos << "Pra você, só se for o corpo inteiro", diz deputado a jornalistaNa outra ação arquivada, o deputado que "tatuou" o nome de Temer no ombro era acusado de assediar uma das repórteres da rádio CNB, Basília Rodrigues. O relator do processo, Laerte Bessa havia recomendado o prosseguimento da denúncia na primeira versão de seu relatório, apresentado no início de novembro. Ontem (terça-feira, 5), o deputado mudou o entendimento e recomendou o arquivamento. Em julho, quando o deputado tatuou "Temer" no ombro com tinta removível, a repórter da CBN pediu que Wladimir mostrasse a tatuagem, ao que o deputado respondeu, na frente de várias outras pessoas: "Para você, só se for de corpo inteiro". Ao tentar se defender nas redes após a declaração, o deputado afirmou que a repórter não despertaria desejo por que "foge totalmente dos padrões estéticos". Assista declaração de Maria do Rosário em plenário:
<< Conselho de Ética da Câmara arquiva processos contra deputado da "tatuagem"
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