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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Vinícius Sousa
6/12/2017 8:30
 
 
 [fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Assim, a cidadania, expressa a partir da sociedade civil organizada, tem sido alterada ao longo do tempo e agora possui um novo perfil, que precisa ser constantemente reinterpretado pelos governos nacionais. Atualmente, a internet é um elemento importante de promoção da cidadania e da participação política.
Grupos de jovens passaram a criar iniciativas de engajamento voltadas para a produção de conteúdo político educativo e para a criação de plataformas de debate, que sirvam para a troca de experiências cidadãs e para o fomento de ideias de impacto positivo na política. Essas ideias estão mais difusas e pautadas pela cultura hacker, com enfoque na criação de soluções tecnológicas, como base de dados e mecanismos de knowledge sharing.
Todavia, existem alguns desafios nesse processo. O principal deles, que converge com o que já foi falado acima, se refere ao fato de que grupos da sociedade civil representam interesses singulares e não plurais. O Estado, por meio do governo eleito, não pode facilitar o acesso ao poder a entidades específicas, em detrimento das demais, por mera conveniência política e concertação entre os atores. É preciso que haja vigilância quanto a essas práticas, para que o governo permita a participação de todos os agentes interessados no debate e na promoção de agendas sociais específicas dentro das instituições.
Quanto às dificuldades na participação da sociedade civil, a principal delas é que se não houver um processo de institucionalização maduro e concreto, a contribuição dessas entidades não garantirá efeitos práticos e, em contrapartida, acarretará na informalização do trâmite político. Portanto, o governo não pode se ater apenas a garantir o acesso e a participação, precisa estabelecer metas, finalidades e objetivos a esse processo, para que o Estado e a sociedade como um todo ganhem com isso.
Nesse sentido, é imprescindível traçar estratégias para garantir que o governo não perca sua capacidade de deliberação e entrega de bens públicos aos cidadãos. Afinal, o conjunto da sociedade espera por repostas rápidas e as entidades precisam estar alinhadas ao esforço de tornar a federação, os estados e os municípios eficientes, de forma colaborativa.
Portanto, o momento é propício para o fortalecimento da participação da sociedade civil. A consolidação de novos conceitos de governabilidade e de promoção da democracia participativa mostram que o tempo é de estabelecer conexões diretas entre o Estado e a sociedade, modernizando as práticas políticas nacionais. Contudo, resistências a esse progresso surgirão, em conformidade ao desafio e às dificuldade apresentadas nesse texto.
Do mesmo autor:
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Assim, a cidadania, expressa a partir da sociedade civil organizada, tem sido alterada ao longo do tempo e agora possui um novo perfil, que precisa ser constantemente reinterpretado pelos governos nacionais. Atualmente, a internet é um elemento importante de promoção da cidadania e da participação política.
Grupos de jovens passaram a criar iniciativas de engajamento voltadas para a produção de conteúdo político educativo e para a criação de plataformas de debate, que sirvam para a troca de experiências cidadãs e para o fomento de ideias de impacto positivo na política. Essas ideias estão mais difusas e pautadas pela cultura hacker, com enfoque na criação de soluções tecnológicas, como base de dados e mecanismos de knowledge sharing.
Todavia, existem alguns desafios nesse processo. O principal deles, que converge com o que já foi falado acima, se refere ao fato de que grupos da sociedade civil representam interesses singulares e não plurais. O Estado, por meio do governo eleito, não pode facilitar o acesso ao poder a entidades específicas, em detrimento das demais, por mera conveniência política e concertação entre os atores. É preciso que haja vigilância quanto a essas práticas, para que o governo permita a participação de todos os agentes interessados no debate e na promoção de agendas sociais específicas dentro das instituições.
Quanto às dificuldades na participação da sociedade civil, a principal delas é que se não houver um processo de institucionalização maduro e concreto, a contribuição dessas entidades não garantirá efeitos práticos e, em contrapartida, acarretará na informalização do trâmite político. Portanto, o governo não pode se ater apenas a garantir o acesso e a participação, precisa estabelecer metas, finalidades e objetivos a esse processo, para que o Estado e a sociedade como um todo ganhem com isso.
Nesse sentido, é imprescindível traçar estratégias para garantir que o governo não perca sua capacidade de deliberação e entrega de bens públicos aos cidadãos. Afinal, o conjunto da sociedade espera por repostas rápidas e as entidades precisam estar alinhadas ao esforço de tornar a federação, os estados e os municípios eficientes, de forma colaborativa.
Portanto, o momento é propício para o fortalecimento da participação da sociedade civil. A consolidação de novos conceitos de governabilidade e de promoção da democracia participativa mostram que o tempo é de estabelecer conexões diretas entre o Estado e a sociedade, modernizando as práticas políticas nacionais. Contudo, resistências a esse progresso surgirão, em conformidade ao desafio e às dificuldade apresentadas nesse texto.
Do mesmo autor:
<< Para que o pleito eleitoral de 2018 não vá "às favas" << Um debate franco sobre democracia com o "Futuro do Presente"
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