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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
8/11/2017 | Atualizado às 12:23
 [fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption] 
O empresário Wesley Batista, um dos controladores do grupo J&F, negou ter descumprido as cláusulas do seu acordo de colaboração judicial e se disse injustiçado por estar preso enquanto pessoas que delatou estão soltas. "Estamos vendo colaboradores sendo punidos e perseguidos pelas verdades que disseram. Isso fez o Brasil se olhar no espelho, mas como ele não gostou do que viu, temos delatores presos e delatados soltos", disse.
O empresário depôs, nesta quarta-feira (8), em reunião conjunta da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a JBS e da CPI do BNDES (do Senado). Para que Wesley fosse prestar esclarecimentos no Senado, a Casa reforçou a segurança e convocou toda a polícia legislativa.
Antes que os parlamentares começassem os questionamentos, Wesley Batista disse não estar arrependido de colaborar com a Justiça e descreveu o processo de delação premiada como uma decisão "difícil e solitária", além de ter classificado a reviravolta dos benefícios que obteve com a colaboração como um "retrocesso". "Ser colaborador dá medo e causa muita apreensão. [...] Na condição que me encontro, descobri que o processo é imprevisível e inseguro".
Apesar da expectativa sobre sua fala, ao ser questionado pelo presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), o delator afirmou que não responderia perguntas de deputados e senadores. "Mas tão logo seja resolvida a pendência relativa à minha colaboração, me coloco à disposição para dar as informações necessárias".
Mesmo com a recusa de Wesley em falar,  Ataídes Oliveira avisou que, mesmo assim, os parlamentares poderiam fazer as perguntas. Aos questionados e provocações direcionadas a ele, Wesley respondeu apenas: "Com todo respeito, seguirei orientações dos advogados e me manterei em silêncio". O empresário depôs na condição de convocado, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Os irmãos Wesley e Joesley Batista estão presos desde setembro, suspeitos de usar informações privilegiadas para obter lucro com compra de dólares e venda de ações da própria JBS antes da divulgação do acordo de colaboração que fizeram com o Ministério Público. Joesley Batista, também convocado, prestará esclarecimentos no colegiado no dia 28 deste mês.
[fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption] 
O empresário Wesley Batista, um dos controladores do grupo J&F, negou ter descumprido as cláusulas do seu acordo de colaboração judicial e se disse injustiçado por estar preso enquanto pessoas que delatou estão soltas. "Estamos vendo colaboradores sendo punidos e perseguidos pelas verdades que disseram. Isso fez o Brasil se olhar no espelho, mas como ele não gostou do que viu, temos delatores presos e delatados soltos", disse.
O empresário depôs, nesta quarta-feira (8), em reunião conjunta da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a JBS e da CPI do BNDES (do Senado). Para que Wesley fosse prestar esclarecimentos no Senado, a Casa reforçou a segurança e convocou toda a polícia legislativa.
Antes que os parlamentares começassem os questionamentos, Wesley Batista disse não estar arrependido de colaborar com a Justiça e descreveu o processo de delação premiada como uma decisão "difícil e solitária", além de ter classificado a reviravolta dos benefícios que obteve com a colaboração como um "retrocesso". "Ser colaborador dá medo e causa muita apreensão. [...] Na condição que me encontro, descobri que o processo é imprevisível e inseguro".
Apesar da expectativa sobre sua fala, ao ser questionado pelo presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), o delator afirmou que não responderia perguntas de deputados e senadores. "Mas tão logo seja resolvida a pendência relativa à minha colaboração, me coloco à disposição para dar as informações necessárias".
Mesmo com a recusa de Wesley em falar,  Ataídes Oliveira avisou que, mesmo assim, os parlamentares poderiam fazer as perguntas. Aos questionados e provocações direcionadas a ele, Wesley respondeu apenas: "Com todo respeito, seguirei orientações dos advogados e me manterei em silêncio". O empresário depôs na condição de convocado, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Os irmãos Wesley e Joesley Batista estão presos desde setembro, suspeitos de usar informações privilegiadas para obter lucro com compra de dólares e venda de ações da própria JBS antes da divulgação do acordo de colaboração que fizeram com o Ministério Público. Joesley Batista, também convocado, prestará esclarecimentos no colegiado no dia 28 deste mês.
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