Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CCJ da Câmara adia votação de cadastro para "invasores de propriedade"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CCJ

CCJ da Câmara adia votação de cadastro para "invasores de propriedade"

CCJ da Câmara discute projeto de lei que cria um cadastro de invasores de propriedade privada, inviabilizando movimentos como MST e MTST.

Congresso em Foco

2/7/2024 | Atualizado às 18:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Retomada de trabalhos da Câmara dos Deputados é marcada pelo retorno da discussão sobre anistia aos presos por ataques de 8 de janeiro na CCJ. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Retomada de trabalhos da Câmara dos Deputados é marcada pelo retorno da discussão sobre anistia aos presos por ataques de 8 de janeiro na CCJ. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
A pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados incluiu, nesta terça-feira (2), dois projetos de lei voltados a impedir a atuação de movimentos de ocupação de terras, aos moldes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ou do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). O primeiro deles cria um cadastro público de "invasores de propriedade privada", cuja votação foi adiada graças a um pedido de vistas. Resta na lista um projeto de lei que prevê a possibilidade de retirada de invasores de terra sem ordem judicial. Em seu voto, a favor da aprovação, a relatora ressaltou o intuito de "tornar mais eficaz a persecução penal de pessoas que invadem terras", além de permitir com que autoridades policiais consigam "identificar padrões de comportamento e implementar eventualmente medidas preventivas para evitar futuras invasões". Patrus Ananias (PT-MG), líder da bancada da federação PT-PCdoB-PV na CCJ, chamou atenção à incompatibilidade entre o projeto e o texto constitucional, que garante o direito à associação para fins lícitos. "Este projeto, como tantos que estamos discutindo aqui, (...) é um retrocesso. Não é uma questão meramente de cadastro, é de punição. É de constranger os movimentos sociais, infringindo mais uma vez a Constituição", argumentou. O deputado relembrou que a Constituição determina que a propriedade, tanto urbana quanto rural, deve atender à função social, e considera legítimos movimentos que comprem o exercício desse aspecto. "Sobre o direito da propriedade, pesam exigências coletivas relacionadas com o direito à vida, com o bem comum, com o projeto de nação que nós queremos, onde nós devemos buscar condições de vida para todas as pessoas que aqui habitam", declarou. Após a discussão, o projeto foi adiado graças a um pedido de vistas conjunto dos deputados Patrus Anaias, Chico Alencar (Psol-RJ), Zucco (PL-RS) e Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

câmara dos deputados CCJ MST

Temas

Direitos Humanos Live Democracia Congresso

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

4

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

5

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES