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Crise Yanomami

Crise em TI Yanomami pode se estender por décadas, afirma ministra

Ministra dos povos originários teme que problemas acumulados ao longo de décadas na TI Yanomami possam comprometer agilidade nas soluções.

Congresso em Foco

16/1/2024 17:50

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Ministra dos povos originários teme que problemas acumulados ao longo de décadas na TI Yanomami possam comprometer agilidade nas soluções. Foto: Urihi Yanomami

Ministra dos povos originários teme que problemas acumulados ao longo de décadas na TI Yanomami possam comprometer agilidade nas soluções. Foto: Urihi Yanomami
Em uma transmissão ao vivo realizada em seu perfil do Instagram, a ministra dos povos originários, Sônia Guajajara, alertou que não há expectativa de solução a curto prazo para a crise humanitária que atinge as comunidades da Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima. Apesar do esforço concentrado da União, a dirigente da pasta chama atenção para o fato de se tratar de um problema construído ao longo de décadas. No início de 2023, o governo decretou estado de emergência em saúde na TI Yanomami após uma visita do presidente Lula. A população local sofria de fome e doenças decorrentes da intensificação do garimpo clandestino na região, atividade que resulta na perda de vegetação nativa e intoxicação dos rios com o despejo de mercúrio, comprometendo as principais fontes de alimento e água das comunidades. Um ano depois, já em 2024, o governo transformou as medidas emergenciais em um programa permanente de enfrentamento ao garimpo na Amazônia, destinando R$ 1,2 bilhões para intensificar as políticas de amparo humanitário às comunidades indígenas, reforçar as ações dos órgãos de defesa e segurança, construir um aparato para centralizar no estado a tomada de decisões para a gestão de crise e reconstruir a Casa de Saúde Indígena (Casai), negligenciada pelo governo anterior. Segundo a ministra, esses investimentos muito provavelmente não serão suficientes para resolver a crise. "Assim como foram décadas de invasão para chegar a este ponto, pode levar décadas para restabelecer tudo", declarou. Sônia Guajajara reconhece que os resultados das ações de recuperação da TI Yanomami trouxeram poucos resultados desde o início da implementação. De acordo com a chefe da pasta dos Povos Originários, as operações policiais em Roraima conseguiram retirar a maior parte dos garimpeiros. Resta, porém, uma parcela mais agressiva e mais bem estruturada. "Quem ficou dentro do território yanomami são as organizações criminosas; o crime organizado, que continua ameaçando e violentando meninas", relatou. Sônia Guajajara defende a continuidade das ações policiais para desocupação de invasores da TI Yanomami. Anteriormente, a presidente da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários da Câmara dos Deputados, Célia Xakriabá (Psol-MG), ressaltou a necessidade de se investigar as ações violentas de garimpeiros contra indígenas na região, que em alguns casos chegaram a resultar na morte de aldeias inteiras.
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