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DIA DA AMAZÔNIA

Em 37 anos, Brasil perdeu vegetação maior do que a região Sudeste

Relatório demonstra que a expansão do agronegócio é o principal fator responsável pela perda de vegetação nessas três décadas.

Congresso em Foco

5/9/2023 | Atualizado às 7:43

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Aliel Machado, relator do projeto na Câmara, apresentou proposta para o agronegócio aderir ao mercado de carbono. Foto: Jaelson Lucas/AEN

Aliel Machado, relator do projeto na Câmara, apresentou proposta para o agronegócio aderir ao mercado de carbono. Foto: Jaelson Lucas/AEN
Entre os anos de 1985 e 2022, o Brasil perdeu uma área de 960 mil km² em vegetação nativa, conforme revelou o mais recente relatório de mapeamento anual de cobertura e uso da terra da ONG Mapbiomas. Essa área é  equivalente à soma dos territórios de Mato Grosso e Paraíba, e supera em mais de 20 mil km² o equivalente aos estados da região Sudeste (SP, RJ, MG e ES). Mais da metade dessa perda aconteceu na Amazônia, 520 mil km². Dentre as 27 unidades da federação, apenas o Rio de Janeiro apresentou ganho de vegetação nativa, que passou de 31% para 32% de seu território. São Paulo apresentou estabilidade, com a Mata Atlântica ocupando 21% de sua área desde o início da série histórica. Na via oposta, Rondônia foi o estado com maior perda proporcional de vegetação: a Amazônia ocupava 92% de seu território em 1985, e em 2022 passou a ocupar 60%. O relatório demonstra que a expansão do agronegócio é o principal fator responsável pela perda de vegetação nessas três décadas. Com exceção da Mata Atlântica, todos os biomas brasileiros apresentaram brusco aumento na área ocupada por plantações e pastagens: na Amazônia, a proporção passou de 3% para 16%. No Cerrado, a ocupação que era de 34% passou a representar metade do bioma. "O avanço da agropecuária se deu prioritariamente sobre áreas de floresta. De todas as classes de vegetação nativa analisadas pelo MapBiomas, a formação florestal foi a que mais perdeu em área: 58,6 milhões de hectares foram suprimidos no período", relataram os pesquisadores. Em segundo lugar, ficou a perda das savanas (Cerrado, Caatinga e Matopiba), com a perda de 28,9 mil km², equivalente a 28,9 milhões de hectares. Além de identificar o avanço do desmatamento em prol da agropecuária, o estudo também observou o mau uso das terras utilizadas pelo setor, com a adoção de práticas econômicas incompatíveis com as características locais, principalmente com a expansão do cultivo da soja em todos os biomas. "O Pantanal e o Pampa são exemplos de biomas naturalmente aptos para a pecuária, pois seus campos são como pastagens naturais. Nos dois casos, o avanço da soja representa uma degradação do bioma", apontou o coordenador técnico do Mapbiomas, Marcos Rosa. O Pantanal, por sinal, sofreu não apenas com a perda de vegetação nativa, mas também com uma profunda perda de corpos de água, elemento característico do bioma localizado no Mato Grosso. Rios, lagos e campos alagados representavam 47% de seu território em 1985. Em 2022, eles correspondem a apenas 12%. O estudo também conseguiu quantificar a diferença entre o grau de preservação em terras indígenas, estas ocupando 19% da vegetação no país, e terras não-indígenas. Ao longo de 37 anos, a perda de vegetação em terras indígenas foi de cerca de 1%, em um período em que o país perdeu um total de 11%, área próxima do tamanho total das reservas indígenas, que cobrem 13% do território nacional. Confira os gráficos completos do levantamento:
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