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Deputadas barram homenagem da Câmara a Damares

A premiação, criada em 2003, contempla mulheres que tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, na defesa dos direitos da mulher e em questões do gênero no Brasil.

Congresso em Foco

10/11/2022 13:20

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Damares Alves, eleita senadora pelo DF, ocupou o posto de ministra dos Direitos Humanos em boa parte do governo Bolsonaro. Foto: Geraldo Magela/Ag. Senado

Damares Alves, eleita senadora pelo DF, ocupou o posto de ministra dos Direitos Humanos em boa parte do governo Bolsonaro. Foto: Geraldo Magela/Ag. Senado
A senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) sofreu uma derrota na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara. Em votação nessa quarta-feira (9), a maioria dos integrantes da comissão rejeitou a concessão do diploma Carlota Pereira de Queirós à ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do presidente Jair Bolsonaro. A premiação, criada em 2003, contempla mulheres que tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, na defesa dos direitos da mulher e em questões do gênero no Brasil. Esse não foi o papel exercido por Damares, segundo o entendimento da maioria do colegiado, que derrubou a indicação feita pela deputada Rosângela Gomes, também do Republicanos, do Rio de Janeiro. A resistência maior ao nome dela veio da bancada do Psol, com as deputadas Sâmia Bomfim (SP), Talíria Petrone (RJ), Fernanda Melchionna (RS) e Vivi Reis (PA). As deputadas Elcione Barbalho (MDB-PA) e Erika Kokay (PT-DF) também discursaram contra a indicação de Damares. As deputadas lembraram passagens e declarações da ex-ministra, como a sugestão de se abrir uma fábrica de calcinhas na Ilha do Marajó, no Pará, para enfrentar a exploração sexual infantil. Também criticaram denúncias não comprovadas feitas por ela, durante um culto em Goiânia em outubro, sobre casos de abusos sexuais na mesma ilha. Sâmia Bomfim disse que Damares pauta sua atuação público pelo desrespeito às mulheres. "Como ministra, foi uma inimiga das mulheres. Primeiro, por aceitar ser ministra do governo Bolsonaro [...]. Como ministra, mostrou que pode ser pior e mais perversa que o próprio Bolsonaro", criticou. Erika Kokay ressaltou que a eventual premiação de Damares iria em sentido contrário ao prêmio, que é o de valorizar mulheres que prestaram serviços relevantes à sociedade. "A figura da Damares é a expressão da opressão contra as mulheres. A sororidade nós temos com quem combate essa lógica que permeou o ministério, ocupado por uma política antifeminista", discursou. Mãe do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), Elcione questionou a sanidade mental da senadora eleita. "Uma pessoa dessa, antes de assumir qualquer cargo, merece passar por uma série de exames para saber como está a saúde mental dela", disse a emedebista. A ex-ministra, até agora, não comprovou ao Ministério Público a veracidade das declarações dadas durante o culto em Goiânia de que crianças da Ilha do Marajó tinham os dentes arrancados para serem exploradas sexualmente. Também não informou o que sua pasta fez diante das denúncias que ela afirmou ter recebido de tráfico de crianças na região. "Eu vou contar uma história para vocês, que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças brasileiras de três, quatro anos que, quando cruzam as fronteiras, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral", relatou. Ela disse ainda que as meninas e meninos comem comida pastosa "para o intestino ficar livre na hora do sexo anal", afirmou a ex-ministra. Foram escolhidas para receber o prêmio Carlota Pereira de Queirós a representante do Carmin Feminismo Jurídico, Elaine Pimentel; a representante da Rede Nacional Feminista de Mulheres, Muna Zeyn; a primeira comandante mulher do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Barcarena, no Pará, Simone Franceska; a presidente do Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas, Dalva Paes da Silva; e a promotora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte, Erica Veras. (Por Edson Sardinha)  
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