Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Governo responsabiliza Maia e Francischini por atrasos na Previdência

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Governo responsabiliza Maia e Francischini por atrasos na Previdência

Congresso em Foco

15/4/2019 | Atualizado às 14:31

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Isac Nóbrega[/fotografo]

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Isac Nóbrega[/fotografo]
Sem uma articulação política consolidada no Congresso, o Palácio do Planalto tem atribuído os atrasos na tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao comandante da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PSL-PR). Para o núcleo do presidente Jair Bolsonaro, um tem trabalhado contra, enquanto o outro não tem "dado conta do seviço". Após anunciar que não se envolveria mais nas negociações em prol da PEC, que isso cabe à base do governo e a ele, como presidente da Câmara, compete pautar o tema quando se julgar haver votos suficientes, Maia passou a ser tratado como "traidor" por alguns, "vira casaca" por outros. Isso tudo em conversas privadas.
"Eu queria ter apresentado um voto em separado, mas recebi um recado do Rodrigo [Maia] para não fazer. Se tivesse apresentado, o voto teria que ser lido, e isso atrasaria mais ainda a tramitação", afirmou um dos nomes mais próximos ao presidente da Câmara.
É acusado de dar aval para seu núcleo próximo, conhecido como centrão - bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade - dar andamento a movimento, na CCJ, para atrasar a tramitação da reforma da Previdência, a prioridade máxima de Jair Bolsonaro. E estaria fazendo isso em represália, após discussões públicas entre ambos, desencadeadas, entre outras coisas, por críticas de um dos filhos do presidente no Twitter, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). >> Com 80 dias de mandato, lua de mel acaba e Bolsonaro enfrenta seu pior momento no Congresso Maia nega. Questionado pelo Congresso em Foco sobre qualquer movimentação nesse sentido, disse "não". Deputados próximos a ele também. Relatam, por exemplo, terem sido impedidos de apresentar votos em separado, na CCJ, ao relatório do Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), pela constitucionalidade da PEC. "Eu queria ter apresentado um voto em separado, mas recebi um recado do Rodrigo [Maia] para não fazer. Se tivesse apresentado, o voto teria que ser lido, e isso atrasaria mais ainda a tramitação", afirmou um dos nomes mais próximos ao presidente da Câmara. Um outro deputado da base de Maia contou que ele tem se sentido "perseguido" pelo governo. Especialmente após vir à tona, na sexta (12), informação de que a Polícia Federal investiga propina de R$ 1,4 milhão a ele e ao pai, o prefeito do Rio César Maia. A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, chefiado por Sergio Moro, com que o presidente da Câmara também bateu boca publicamente e em privado. Por outro lado, o centrão deu início na semana passada a uma movimentação para inversão de pauta na sessão da CCJ desta segunda (12), que agora já conta com o apoio da oposição. A intenção é forçar a votação primeiro da PEC do orçamento impositivo, antes da Previdência. Isso vai gerar um debate na reunião. E, ao invés de colocar o assunto prioritário do governo já de cara, vai postergá-lo mais uma vez. Outro alvo O presidente da CCJ, Felipe Francischini, afirmou ao Congresso em Foco que é sempre a favor do consenso, "no entanto, a minha prioridade é a Previdência". Ele também tem sido alvo de ataques em privado pelo núcleo bolsonarista. Agraciado ao cargo como uma "troca de favores" de Jair Bolsonaro ao seu pai, Fernando Francischini, ex-deputado federal, hoje deputado estadual no Paraná, Felipe assumiu o cargo empenhado no estudo do Regimento Interno da Casa, assistindo a sessões antigas da CCJ, repassando questões de ordem e recursos que poderiam ser interpostos no caso da votação da reforma da Previdência. Em seu primeiro mandato, contudo, o deputado tem sido acusado nos bastidores de "não conhecer o regimento", "dar espaço demais à oposição", "não dar conta do trabalho", "deixar a oposição tomar conta". Isso, entre outras coisas que têm sido ditas nas reuniões do núcleo duro do governo. Francischini, contudo, tem rejeitado as questões de ordem colocadas pela oposição nas últimas sessões da Comissão de Constituição e Justiça. A interlocutores se queixa da "falta de pulso da base do governo" e diz que como presidente de um colegiado "precisa agir de maneira imparcial". Em conversa recente com o Congresso em Foco, o deputado havia afirmado que estava disposto a "matar no peito" o desgaste com o atraso na Previdência, para esperar um melhor ambiente político para votar a reforma. Isso foi em meio às discussões públicas entre os presidentes da República e da Câmara.  

>> Centrão e oposição tentam acelerar orçamento impositivo para adiar reforma da Previdência na CCJ

>> Reforma da Previdência deve ser votada na CCJ só depois da Páscoa

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

reforma da previdência Jair Bolsonaro Rodrigo Maia Centrão felipe francischini

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

DIREITOS HUMANOS

CCJ aprova política de proteção à infância e adolescência

SENADO

Davi dá até 17 de junho para acordo de instalação da CPMI do INSS

INCLUSÃO

Deputada propõe obrigatoriedade de ensino inclusivo na Pedagogia

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

2

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

3

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

4

ASSISTA AO VÍDEO

"Ela fez pipi": deputado leva bebê "esborne" para discurso na Câmara

5

SENADO

PEC da reeleição: entenda a reviravolta que reduziu mandato de senador

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES