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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
25/10/2017 15:42
 [fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption] 
Fracassou a estratégia do governo de tentar votar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB), por obstrução de Justiça e organização criminosa, até o início da tarde desta quarta-feira (25). Por volta das 14h20, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão, que contava com a presença de 309 deputados, mas precisava de pelo menos 342 para iniciar a votação.
Maia abriu com a votação de um requerimento apresentado à Mesa da Câmara que pedia o adiamento da sessão. Votaram 191 deputados, sendo que apenas 4 foram a favor do adiamento e outros 184 contra. Outros 2 deputados marcaram obstrução, ou seja, sua presença não foi contada para efeito de quórum.
Em seguida, o presidente da Câmara convocou nova sessão com a mesma pauta, com início às 14h30. Os governistas apostam que a votação ocorrerá ainda hoje, ainda que tenham que virar a noite.
"Nós tivemos uma vitória espetacular. O PT, PDT, Psol, o PCdoB, PSB, a Rede, Avante, PPS, THS, vários partidos que, mesmo com uma ou outra divergência, nós conquistamos uma vitória extraordinária. Derrotamos o governo. Quando eles apresentaram o requerimento não tinha 342 de quórum e nós seguramos tirando leite de pedra. 191 votos que não marcaram presença", comemorou José Guimarães (PT-CE).
De acordo  com o deputado, a mesma estratégia será seguida na nova sessão aberta. A oposição só entrará no plenário e registrará presença caso o governo consiga os 342 parlamentares necessários para iniciar a votação.
Obstrução
Desde o início da manhã, deputados da oposição circulam pela Câmara com faixas de "Fora, Temer" e com o discurso de que tentarão impedir o quórum mínimo para iniciar a votação.
<< Sem registrar presença, oposição cria plenário paralelo para protestar e esvaziar votação
Durante a manhã, enquanto deputados da base aliada de Temer discursavam na tribuna da Câmara, a oposição criou um plenário paralelo, no Salão Verde, em frente à entrada do oficial. Com microfone, discursavam a favor de que as denúncias contra o presidente sejam investigadas. Uma placa amarela com os dizeres "O plenário é aqui!" indica o local exato onde o ato está sendo realizado, além de uma faixa branca, segurada pelos próprios deputados, com a expressão "Fora, Temer".
Na primeira denúncia, os deputados tentaram obstruir a votação, mas como o quórum foi garantido, acabaram se rendendo e comparecendo ao plenário.  Nesta segunda denúncia, Temer e políticos do PMDB, entre eles os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República de participar de um suposto esquema com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública.
A ordem de votação dos estados será a mesma adotada na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e na votação da primeira denúncia contra Temer. A primeira denúncia contra Temer foi rejeitada em agosto último. Na ocasião, foram 263 votos contra a autorização, 223 favoráveis e 2 abstenções.
[fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption] 
Fracassou a estratégia do governo de tentar votar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB), por obstrução de Justiça e organização criminosa, até o início da tarde desta quarta-feira (25). Por volta das 14h20, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão, que contava com a presença de 309 deputados, mas precisava de pelo menos 342 para iniciar a votação.
Maia abriu com a votação de um requerimento apresentado à Mesa da Câmara que pedia o adiamento da sessão. Votaram 191 deputados, sendo que apenas 4 foram a favor do adiamento e outros 184 contra. Outros 2 deputados marcaram obstrução, ou seja, sua presença não foi contada para efeito de quórum.
Em seguida, o presidente da Câmara convocou nova sessão com a mesma pauta, com início às 14h30. Os governistas apostam que a votação ocorrerá ainda hoje, ainda que tenham que virar a noite.
"Nós tivemos uma vitória espetacular. O PT, PDT, Psol, o PCdoB, PSB, a Rede, Avante, PPS, THS, vários partidos que, mesmo com uma ou outra divergência, nós conquistamos uma vitória extraordinária. Derrotamos o governo. Quando eles apresentaram o requerimento não tinha 342 de quórum e nós seguramos tirando leite de pedra. 191 votos que não marcaram presença", comemorou José Guimarães (PT-CE).
De acordo  com o deputado, a mesma estratégia será seguida na nova sessão aberta. A oposição só entrará no plenário e registrará presença caso o governo consiga os 342 parlamentares necessários para iniciar a votação.
Obstrução
Desde o início da manhã, deputados da oposição circulam pela Câmara com faixas de "Fora, Temer" e com o discurso de que tentarão impedir o quórum mínimo para iniciar a votação.
<< Sem registrar presença, oposição cria plenário paralelo para protestar e esvaziar votação
Durante a manhã, enquanto deputados da base aliada de Temer discursavam na tribuna da Câmara, a oposição criou um plenário paralelo, no Salão Verde, em frente à entrada do oficial. Com microfone, discursavam a favor de que as denúncias contra o presidente sejam investigadas. Uma placa amarela com os dizeres "O plenário é aqui!" indica o local exato onde o ato está sendo realizado, além de uma faixa branca, segurada pelos próprios deputados, com a expressão "Fora, Temer".
Na primeira denúncia, os deputados tentaram obstruir a votação, mas como o quórum foi garantido, acabaram se rendendo e comparecendo ao plenário.  Nesta segunda denúncia, Temer e políticos do PMDB, entre eles os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República de participar de um suposto esquema com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública.
A ordem de votação dos estados será a mesma adotada na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e na votação da primeira denúncia contra Temer. A primeira denúncia contra Temer foi rejeitada em agosto último. Na ocasião, foram 263 votos contra a autorização, 223 favoráveis e 2 abstenções.
<< Os deputados que livraram Temer da primeira denúncia na Câmara
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