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Congresso em Foco
12/7/2005 19:38
Edson Sardinha |
Pimentel restringiu o direito a aposentadoria integral antes da idade mínima de 60 anos (homem) e de 55 anos (mulher) àqueles que ingressaram no serviço público até dezembro de 1998. Os senadores haviam garantido o acesso a esse benefício aos servidores admitidos até a data de promulgação da emenda. O parecer excluiu os futuros pensionistas da relação dos beneficiários do direito à paridade plena, ou seja, do mesmo reajuste concedido a servidores da ativa e aposentados. O maior nó da proposta, porém, é o teto salarial do servidor. No primeiro relatório, Pimentel vinculou os vencimentos máximos de governadores e prefeitos a um percentual daquilo que é pago a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que desagradou, além dos chefes dos Executivos estaduais e municipais, os deputados estaduais e os vereadores. "O que o Senado fez foi criar condições funcionais para que cada assembléia legislativa fixasse seu teto salarial. Aprovar isso implica aumento da carga tributária", justifica Pimentel. O texto aprovado pelo Senado concede prazo de 60 dias para que os governadores enviem projetos às assembléias legislativas elevando seus salários, uma maneira de corrigir distorções dos subtetos estabelecidos pela reforma. A reforma principal cria três subtetos para os servidores estaduais, um para cada Poder. Para o Executivo, vale o salário do governadores; no Judiciário, o vencimento do desembargador, e, no Legislativo, o subsídio do deputado estadual. Pelo relatório de Pimentel, os subsídios dos governadores não poderão ser superiores a 75% do valor recebido por um ministro do STF. A mesma regra vale para os prefeitos de municípios com até 500 mil habitantes. O teto cai para 50%, no caso dos administradores de cidades com população inferior a meio milhão de pessoas. O relator também incluiu as pensões pagas aos ex-governadores e aos ex-prefeitos que hoje são detentores de mandato no teto salarial de R$ 19.115, valor referente ao salário dos ministros do Supremo. |
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