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Congresso em Foco
7/9/2017 | Atualizado às 14:13
[fotografo]Wilson Dias/ABr[/fotografo][/caption]O ministro da Justiça, Torquato Jardim, admitiu pela primeira vez, nesta quinta-feira (7), que vai substituir o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Em entrevista à rádio CBN, Jardim contou que analisa uma lista com três nomes e sinalizou preferência pelo atual número 2 da PF, Rogério Galloro. Embora não tenha informado quando ocorrerá a mudança, o ministro disse que a troca no comando faz parte do projeto de renovação da Polícia Federal que ele pretende implantar. Mesmo assim, segundo ele, não haverá ruptura em relação à atual linha de gestão na instituição.
"Seguirá o mesmo padrão. A troca das pessoas será irrelevante, seja no Ministério da Justiça, seja na Polícia Federal, seja onde for. O plano vai ficar pronto e o plano é institucional. São três nomes, não posso divulgar. Um deles obviamente é o delegado Galloro, que é o diretor executivo, tem viajado bastante comigo, que tem ajudado muito na concepção desse plano. Ele e Daiello são os dois mais próximos e mais importantes com os quais eu trabalho na Polícia Federal", afirmou.
Galloro foi escolhido recentemente pelo governo para representar o Brasil como delegado das Américas no Comitê Central da Interpol e é considerado homem de confiança de Daiello. Há seis anos e meio no cargo, o atual chefe da Polícia Federal é o mais longevo desde a redemocratização.
<< Confira a entrevista de Jardim à jornalista Basília Rodrigues na CBN
A reformulação da PF, segundo Torquato Jardim, faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública, que prevê mudança de estratégias, compra de novos equipamentos e maior integração na área de comunicação entre as polícias. O atual diretor-geral tem relatado cansaço e interesse em deixar o posto.
A pressão pela saída de Daiello cresceu logo após a divulgação das gravações do empresário Joesley Batista com o presidente Michel Temer e a delação de executivos da J&F. As especulações se intensificaram no fim de junho. Na ocasião, Torquato Jardim rechaçou a possibilidade de troca no comando da PF.
"O Ministério da Justiça e a Polícia Federal fazem questão de expressar à sociedade brasileira a sua absoluta harmonia na condução das duas instituições. O noticiário que está aí é, para usar um termo moderno, a pós-verdade. Não corresponde à realidade, não constrói afabilidade e não ajuda à boa condução dos interesses públicos. O dr. Daiello e eu temos trabalhado, desde que aqui cheguei, na mais absoluta harmonia e camaradagem, ambos igualmente comprometidos com a instituição Polícia Federal", afirmou em pronunciamento.
<< Aécio sugeriu a Temer que aproveitasse insucesso da Carne Fraca para trocar comando da PF << Associação de Delegados pede a Temer troca do diretor da Polícia Federal
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