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Congresso em Foco
19/6/2017 17:31
[fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Em meados do século XIX, na esteira dos ideais libertários do Código Napoleônico, a sodomia foi descriminalizada. Em 1897 surge na Alemanha o primeiro grupo em defesa da cidadania dos homossexuais. Mas o dia 29 de junho de 1969 marca uma virada na luta dos homossexuais. Cansados dos insultos e das frequentes abordagens truculentas da polícia, gays e travestis se revoltaram e partiram para o confronto aberto com policiais em um bar na cidade de Nova York (EUA). O episódio ficou conhecido como Revolta de Stonewall, e o dia 28 de junho se internacionalizou como o "Dia do Orgulho Gay".
A luta no Brasil ganha destaque no final de 1970, quando surgem os primeiros movimentos de libertação dos homossexuais brasileiros, como o Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, de São Paulo, e o Grupo Gay, da Bahia.
A necessidade de visibilizar a luta dos gays no Brasil abre caminho para um dos elementos distintivos da fase atual do movimento LGBT: as Paradas do Orgulho LGBT que acontecem em diversas cidades de todos os Estados. São Paulo, por exemplo, que sedia a maior delas, realizou a 20ª edição do evento em 2016, congregando aproximadamente 2 milhões de participantes, que lotaram uma das principais avenidas da cidade.
O movimento LGBT vem ganhando espaço no Brasil. Todavia, ainda há um longo caminho pela frente. Por trás dos trios elétricos e do arco-íris estampado nas bandeiras, existe um Vermelho-sangue representado pelas dezenas de homossexuais assassinados nos diferentes rincões desse país. A purpurina reluz nas Paradas do Orgulho LGBT, mas o escárnio, o achincalhe, o abandono familiar e a violência mutilam a cidadania de milhares de homossexuais cotidianamente sem que ninguém se comova.
O escritor Ernest Gaines disparou a seguinte pergunta: "Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?". Cabe outra indagação, caro leitor: Até quando permitiremos que a violência seja mais importante que o amor?
*Luis Gustavo Reis é professor de História do Cursinho da Poli.
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