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Ex-gerente da Petrobras e ex-banqueiro são presos na 41ª fase da Operação Lava Jato

Congresso em Foco

26/5/2017 | Atualizado às 12:06

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[caption id="attachment_263544" align="aligncenter" width="620" caption="PF realiza mandados da 41ª fase da Operação Lava Jato"][fotografo]Foto divulgação[/fotografo][/caption]  A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (26) o ex-gerente da Petrobras Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos e o ex-banqueiro José Augusto Ferreira dos Santos. As prisões fazem parte da 41ª fase da Operação Lava Jato, chamada de "Poço Seco". Os dois são suspeitos de corrupção na compra de um campo seco de petróleo em Benin, na África, e teriam recebido US$ 5,5 milhões de em propina. O dinheiro foi pago pela empresa Companie Beninoise des Hydrocarbures SARL (CBH), que vendeu o campo à estatal brasileira. Policiais federais cumprem no Rio de Janeiro mandados na zona sul e na zona oeste da capital. Além de um mandado de prisão temporária contra o ex-banqueiro e outro, de prisão preventiva, contra o ex-gerente da Petrobras, os agentes também fazem buscas em cinco endereços. Três pessoas já foram conduzidas coercitivamente para depor. Dois mandados de busca estão sendo cumpridos em São Paulo e um em Brasília. Entre outros crimes, os suspeitos podem responder por corrupção, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-gerente, o ex- banqueiro e outras cinco pessoas, relacionadas a cinco contas mantidas na Suíça e nos Estados Unidos, são suspeitos de terem recebido pagamentos ilícitos, entre 2011 e 2014, que totalizaram mais de US$ 7 milhões. Segundo o Ministério Público Federal, os pagamentos de propina que garantiram a venda do campo sem petróleo à Petrobras foram intermediados pelo lobista João Augusto Rezende Henriques, operador do PMDB no esquema que causou prejuízos à estatal. O lobista está preso desde setembro de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, e cumpre pena de sete anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em decorrência dos mesmos fatos, mas em outro processo. No mesmo processo que sentenciou o lobista, foram condenados também o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada. Batizada de "Poço Seco", o nome da operação é uma referência aos resultados negativos do investimento realizado pela Petrobras na aquisição de direitos de exploração de poços de petróleo em Benin, na África. O foco das ações de hoje está relacionado a operações financeiras realizadas a partir dessa aquisição, com o objetivo de disponibilizar recursos para o pagamento de vantagens indevidas a ex-gerente da área de negócios internacionais da empresa. Os fatos começaram a ser investigados em agosto de 2015, a partir da cooperação internacional com o Ministério Público da Suíça. Segundo o MPF, os documentos enviados pelo país europeu comprovaram o pagamento de subornos de cerca de R$ 36 milhões, para concretizar a aquisição, pela Petrobras, do campo de petróleo africano, por US$ 34,5 milhões. Operadores Jorge Luz e Bruno Luz De acordo com a PF, a ação também tem ligação com os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho, que operavam para o PMDB dentro da Petrobras. Um dos alvos é Fernanda Luz, filha de Jorge Luz. Os dois foram alvos da 38ª fase da Lava Jato, batizada de Blackout, e estão presos em Curitiba desde fevereiro deste ano. Considerado "o operador dos operadores", Jorge Luz atuava na Petrobras desde os anos 1980 e tinha trânsito livre na estatal e com políticos, principalmente do PMDB. Pai e filho são acusados pelo Ministério Público Federal de intermediar propina de "forma profissional e reiterada" para políticos do PMDB e executivos da estatal. Investigações apontam que eles repassaram US$ 40 milhões em propina a agentes políticos e públicos apenas nos últimos dez anos. Com informações da Agência Brasil Leia também: Nova fase da Lava Jato mira em operações financeiras na aquisição de direitos de exploração de petróleo na África
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