Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/12/2007 | Atualizado às 23:03
A falta de informações completas sobre a assiduidade no Senado foi condenada por senadores ouvidos pelo Congresso em Foco. Em entrevista ao Congresso em Foco, o novo presidente da instituição, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reconheceu que a Casa está atrasada em relação à Câmara quando o assunto é transparência.
“A Câmara já avançou nesse processo mais que o Senado”, disse Garibaldi, sinalizando que pretende instituir um sistema de prestação de contas dos senadores na internet, com dados sobre assiduidade e gastos de verba pública.
Dados cruzados
Para obter os dados sobre a assiduidade dos senadores, a reportagem teve de consultar todas as edições do Diário do Senado, fonte de informação indicada pela Secretaria Geral da Mesa. O período pesquisado foi o de 6 de fevereiro a 4 de dezembro, quando havia diários disponíveis para consulta na página da Casa. Além desses, a reportagem inseriu a sessão de 12 de dezembro, importante por conter a eleição de Garibaldi e a votação da CPMF.
Como o Diário Oficial não traz a lista dos ausentes, mas apenas a dos presentes, foi necessário cruzar a relação entre os senadores no exercício do mandato para encontrar os faltosos. Enquanto isso, na página da Câmara na internet, é possível saber o número de faltas acumuladas por cada deputado e quantas delas foram justificadas.
Transparência e credibilidade
Um dos senadores mais assíduos, Alvaro Dias (PSDB-PR) não concorda com o que classifica como falta de transparência do Senado. “O PSDB enviou uma carta ao novo presidente do Senado, o Garibaldi Alves [PMDB-RN], em que faz uma série de condições para apoiá-lo. Uma delas é a transparência”, declara.
“A transparência é uma das formas de buscarmos a credibilidade da Casa que foi perdida. E nesse caso da assiduidade, é importante mostrar para que a população possa distinguir o trabalho de cada senador”, acrescenta.
Para o senador Valter Pereira (PMDB-MS), revelar os dados sobre a assiduidade de cada parlamentar é “o mínimo que o Senado deve fazer”. “Informar sobre as faltas é necessário para manter o eleitor sempre a par do trabalho dos senadores”, completa Pereira.
A senadora Patrícia Saboya – uma das mais ausentes – também discorda do atual breu em que estão as informações da Casa. “Qualquer cidadão deve ter acesso aos dados do seu parlamentar. Até para que não se confunda quem está ausente por falta de interesse ou por motivos justificados, como foi o meu caso”, explica.
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora