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Nova Câmara sob a mira da Justiça

Congresso em Foco

2/10/2006 | Atualizado 4/10/2006 às 18:16

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Soraia Costa

Entre os deputados reeleitos no último domingo, 55 respondem a processos ou estão sendo investigados por algum tipo de crime. Apenas os envolvidos de participar do esquema de compra superfaturada de ambulâncias somam 12 parlamentares. Seis deles foram citados no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas e os outros seis foram considerados inocentes pela CPI, mas serão investigados pelo Ministério Público Federal.

Do total de parlamentares denunciados à Justiça, apenas Paulo Maluf (PP-SP) e Antonio Palocci (PT-SP) não foram eleitos deputados em 2002. Além deles, os únicos novos deputados que não estão no exercício do mandato atualmente são Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Paulo Rocha (PT-PA), que foram eleitos em 2002, mas renunciaram ao cargo após serem acusados de participação no esquema do mensalão. 

As denúncias de participação no esquema de "caixa dois" organizado pelo PT atingem sete parlamentares da nova Câmara. Entre eles, apenas os dois que renunciaram ainda não foram investigados pelo Conselho de Ética. Os demais soferam processo de cassação, mas foram inocentados. 

Denúncias múltiplas

Alguns deputados reeleitos respondem a mais de uma acusação, como é o caso de Pedro Henry (PP-MT) acusado tanto no esquema do mensalão quanto na compra superfaturada de ambulâncias investigado pela CPI dos Sanguessugas. Vadão Gomes (PP-SP), denunciado no esquema do mensalão, também responde a processos de improbidade administrativa no Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado Paulo Magalhães (PFL-BA) que será investigado pelo Ministério Pública por denúncias de envolvimento com a máfia dos sanguessugas,  também está sendo investigado por crime de lesão corporal. Segundo, o chefe de gabinete do deputado, Jenner de Moraes, Paulo Magalhães está sendo acusado injustamente nos dois casos. "As provas mostram que o deputado é inocente", garante Jenner.
 
Sandro Mabel (PL-GO) é outro nome que aparece em mais de uma acusação. O deputado foi envolvido no esquema do mensalão, responde a um processo contra a ordem tributária e é investigado por um crime contra as relações de consumo. A assessoria do deputado apresentou documentos mostrando que, com execção do mensalão, os demais processos contra o deputado já foram arquivados, no entanto, no site do STF ainda não foi computada a baixa dos autos. Sandro Mabel nega ter participado do esquema de "caixa dois". O caso está sendo analisado pelo STF.

Máfia das ambulâncias

As acusações de participação no esquema de compra superfaturada de ambulâncias repercutiram nas eleições para a Câmara. Dos 63 denunciados pela CPI dos Sanguessugas, 12 continuarão no cargo.

Os deputados Pedro Henry (PP-MT), João Magalhães (PMDB-MG), Welinton Fagundes (PL-MT), Raimundo Santos (PL-PA), Marcondes Gadelha (PSB-PB) e Wellington Roberto (PL-PB), acusados no relatório parcial da CPI, continuarão sendo investigados pelo Conselho de Ética e poderão ser cassados neste ou no próximo mandato.

Parlamentares processados

Além dos acusados de envolvimento com o mensalão e com a máfia das ambulâncias outros 38 deputados que comporão a nova Câmara estão sob a mira da Justiça. Na lista de processados, apenas Paulo Maluf (PP-SP) e Antônio Palocci (PT-SP) não fazem parte da atual legislatura.

Palocci é ex-ministro da Fazenda e perdeu o cargo após pedir quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O ex-ministro também responde por irregularidades praticadas durante o tempo em que foi prefeito de Ribeirão Preto. Elas os levaram a ser indiciado por peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Quanto a Paulo Maluf (PP-SP), eleito com o maior número de votos destas eleições, as denúncias vão desde lavagem de dinheiro e formação de quadrilha até corrupção passiva e evasão fiscal. Maluf chegou a ficar preso durante dez dias, em setembro do ano passado, sob a acusação de ter intimidado uma testemunha.

Veja a lista dos parlamentares eleitos ontem e que respondem a processos:

Investigados pelo MP por suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas
Benedito de Lira (PP-AL) - 106.537 (reeleito)
Dr. Ribamar Alves (PSB-MA) - 62.952 (reeleito)
Paulo Magalhães (PFL-BA) - 113.199 (reeleito)
Mário Negromonte (PP-BA) - 103.277 (reeleito)
Nélio Dias (PP-RN) - 93.245 (reeleito)
Saraiva Felipe (PMDB-MG) - 132.694 (reeleito)

Acusados pela CPI dos Sanguessugas
João Magalhães (PMDB-MG) - 82.030 (reeleito)
Marcondes Gadelha (PSB-PB) - 39.361 (reeleito)
Pedro Henry (PP-MT) - 73.312 (reeleito)
Raimundo Santos (PL-PA) -59.681 (reeleito)
Welinton Fagundes (PL-MT) - 78.215 (reeleito)
Wellington Roberto (PL-PB) - 125.407 (reeleito) 

Respondem a ação penal ou inquérito na Justiça
Abelardo Lupion (PFL-PR) - 122.861 (reeleito)
Aelton Freitas (PL-MG) - 85.362 (é senador na atual legislatura)
Aníbal Gomes (PMDB-CE) - 178.938 (reeleito)
Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) - 109.150 (reeleito)
Antonio Palocci (PT-SP) - 152.235 (ex-ministro da Fazenda) 
Carlos Souza (PP-AM) - 147.178 (reeleito)
Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) - 66.770 (reeleito)
Celso Russomano (PP-SP) - 573.513 (reeleito)
Chico da Princesa (PL-PR) - 84.046 (reeleito)
Ciro Nogueira (PP-PI) - 107.563 (reeleito)
Claudio Cajado (PFL-BA) - 86.773 (reeleito)
Clóvis Fecury  (PFL-MA) - 102.404 (reeleito)
Darcísio Perondi (PMDB-RS) - 94.051 (reeleito)
Davi Alcolumbre (PFL-AP) - 12.377 (reeleito)
Dilceu Sperafico (PP-PR) - 116.632 (reeleito)
Eduardo Gomes (PSDB-TO) - 33.664 (reeleito)
Eliseu Padilha (PMDB-RS) - 140.494 (reeleito)
Giacobo (PL-PR) - 92.868 (reeleito)
Guilherme Menezes (PT-BA) - 87.010 (reeleito)
Jader Barbalho (PMDB-PA) - 331.526 (reeleito)
Jackson Barreto (PTB-SE) - 100.366 (reeleito)
José Tatico (PTB) - 84.663 (reeleito pelo estado de Goiás)
Jovair Arantes (PTB-GO) - 105.219 (reeleito)
Júlio Cesar (PFL-PI) - 84.812 (reeleito)
Luiz Bittencourt (PMDB-GO) - 71.332 (reeleito)
Marcelo Teixeira (PSDB-CE) - 100.522 (reeleito)
Marcio Reinaldo (PP-MG) - 126.304 (reeleito)
Marinha Raupp (PMDB-RO) - 65.420 (reeleita)
Nelson Bornier (PMDB-RJ) - 132.933 (reeleito)
Odílio Balbinotti (PMDB-PR) - 116.398 (reeleito)
Osvaldo Reis (PMDB-TO) - 40.752 (reeleito)
Paulo Magalhães (PFL-BA) - 113.199 (reeleito)
Paulo Maluf (PP-SP) - 739.821
Rubens Otoni (PT-GO) - 87.258 (reeleito)
Sandro Mabel (PL-GO) - 108.629 (reeleito)
Thelma de Oliveira (PSDB-MT) - 76.770 (reeleita)
Vadão Gomes (PP-SP) - 78.728 (reeleito)
Wladimir Costa (PMDB-PA) - 216.972 (reeleito)
Zé Gerardo (PMDB-CE) - 185.925 (reeleito)

Acusados de envolvimento com o mensalão 
João Paulo Cunha (PT-SP) - 177.055 (reeleito)
José Mentor (PT-SP) - 104.935 (reeleito)
Paulo Rocha (PT-PA) - 117.272 - (renunciou após o mensalão)
Pedro Henry (PP-MT) - 73.312 (reeleito)
Sandro Mabel (PL-GO) - 108.629 (reeleito)
Valdemar Costa Neto (PL-SP) - 104.156 (renunciou após o mensalão)
Vadão Gomes (PP-SP) - 78.728 (reeleito)

Publicada em 03.10.06. Última atualização em 04.10.06.

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