Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
23/3/2017 19:45
 
fotografo]Silvio Abdon/CLDF[/fotografo][/caption] 
Já aprovado em duas comissões na Câmara Legislativa, a proposta de criação de um instituto para gerir o Hospital de Base avança a passos largos e pode ser implementada ainda no primeiro semestre deste ano. O projeto, porém, é criticado por servidores do hospital. Em audiência pública realizada nesta quinta-feira (23) na Câmara, servidores, sindicalistas e representantes do governo debateram sobre o projeto, que ainda está longe de ser uma unanimidade.
Segundo o governo, o objetivo do Instituto Hospital de Base é aplicar o modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek no maior centro de saúde do Distrito Federal. De acordo com a presidente da Associação dos Auditores do TCU, Lucieni Pereira, porém, o Sarah Brasília tem um orçamento anual de quase R$ 1 bi, atende 174 mil consultas anuais e realiza seis mil cirurgias, enquanto o Hospital de Base trabalha com um orçamento de R$ de 550 milhões, realiza 376 mil consultas e quase dez mil cirurgias anuais. "A comparação é falaciosa", disse.
Presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília, Marly Rodrigues, refutou a comparação com o hospital Sarah. Segundo Marly, a categoria considera que o instituto é uma Organização Social (OS) "disfarçada". Marly acredita que o instituto vai burlar a lei de licitações "para o governo comprar o que ele quer do jeito que quiser".
Em defesa do projeto, o líder do Governo, deputado Rodrigo Delmasso (Podemos), discorreu sobre o atual modelo de gestão na saúde, que se "mostra falido". Ele explanou que o atual modelo é "igualitário, adotando o mesmo processo tanto para comprar uma caneta quanto para comprar medicamentos". Segundo o parlamentar, isso prejudica o usuário e todo o sistema.
"É dever do gestor encontrar a melhor ferramenta jurídica e administrativa", argumentou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Ele reforçou que a proposta segue o modelo administrativo adotado pelo Hospital Sarah Kubitschek, "o mais moderno de gestão", avaliou. Segundo ele, a gestão do Hospital de Base hoje é incompatível com a agilidade e a demanda crescentes do setor. O projeto implica melhorias, na avaliação do secretário, porque "se rege por regras próprias". Ele argumentou pela aplicação no HB, porque o hospital é "o gigante que puxa toda a rede".
O secretário garantiu aos servidores presentes que "nenhum direito será retirado". Ele foi vaiado pela audiência, composta em sua maioria por servidores do Hospital de Base. Também em defesa da proposta, o diretor do HB, Júlio Cesar Ferreira Júnior, lembrou que há 56 anos o hospital é um "gigante que se esforça para funcionar 24 por dia". Ele manifestou que o instituto "pode ser um instrumento para ajudar a melhorar o atendimento".
Com informações da Agência CLDF
Mais sobre BrasíliaTags
Temas
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
AGENDA DO SENADO
Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais
A revolução dos bichos
Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
SEGURANÇA PÚBLICA
Entenda o projeto de lei antifacção e o que muda no combate ao crime