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Delação da Odebrecht atinge cúpulas do PMDB, do PT e do PSDB, diz revista

Congresso em Foco

29/10/2016 | Atualizado às 15:13

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[caption id="attachment_269125" align="aligncenter" width="485" caption="Marcelo Odebrecht resistiu o quanto pôde a fazer delação. Condenado a 19 anos de prisão e com grupo em apuros, foi convencido pelo pai a colaborar com as investigações"][/caption]

 

 

Reportagem de capa da revista Veja desta semana conta que a delação premiada de 75 executivos do grupo Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht, já tem mais de 300 anexos, cada qual com uma história de corrupção. Segundo a semanal, os principais nomes da política brasileira são apontados pelos delatores como beneficiários do esquema de corrupção e dois que envolve a maior empreiteira do país. O acordo, que ainda depende da assinatura do Ministério Público e do reconhecimento pela Justiça, promete trazer complicações para os ex-presidentes Lula e Dilma, o atual presidente, Michel Temer, e os tucanos José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, nomes do PSDB para a disputa presidencial em 2018.

A cúpula do PMDB também está na mira. Segundo a reportagem, entre os peemedebistas citados estão o ex-governador Sérgio Cabral (RJ), o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, o senador Romero Jucá (RR) e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Governo), entre outros. Chamada pela revista de "delação do fim do mundo", a colaboração da Odebrecht envolve 400 advogados de 20 das maiores bancas do Brasil. O acordo está sendo fechado após muita resistência de Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano em Curitiba, que resolveu ceder após a pressão do pai, Emílio Odebrecht. Para Emílio, se Marcelo não colaborar, o grupo - que viu seu faturamento pular de R$ 30 bilhões em 2007 para R$ 125 bilhões em 2015 - corre sério risco de falir. Esse período de abundância coincide com à passagem de Marcelo pela presidência. O ex-presidente do grupo foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos de prisão. "É tanta gente implicada que a empreiteira reservou parte de um hotel em Brasília apenas para organizar o trabalho na reta final. Há duas semanas, os representantes dos delatores e os procuradores da Lava Jato tiveram de se reunir em um auditório para alinhar os últimos detalhes do acordo. Ao microfone, os procuradores chamavam os advogados um a um. Nessa reunião foram apresentados 300 anexos, assim chamados os resumos que cada delator se propõe a revelar à Justiça. Ou seja, serão contadas 300 novas histórias de corrupção no Brasil", diz trecho da reportagem. Tanto a Odebrecht quanto os procuradores da força-tarefa se negam a fazer qualquer comentário sobre a delação premiada. Alguns deles até contestam a negociação de um acordo. Mas, por outro lado, é notório que o sigilo entre as partes é pressuposto para a validação das colaborações. Segundo a revista, o juiz Sergio Moro, que cuida da Lava Jato na Justiça Federal, afirmou a um interlocutor em Brasília estar impressionado com a dimensão das revelações em curso: "Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva". Linha sucessória na delação da Odebrecht, segundo Veja: Lula - é suspeito de ter recebido favores como a reforma do sítio em Atibaia (SP) como contrapartida por contratos para o grupo no Brasil e no exterior. Dilma - suspeita-se que parte de sua campanha eleitoral tenha sido financiada com caixa dois, por meio de pagamentos da Odebrecht ao marqueteiro João Santana fora do país. Michel Temer - é suspeito de ter pedido, quando ainda era vice-presidente e candidato com Dilma a um novo mandato, R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht para o PMDB. Segundo a revista, delatores afirmam que dinheiro foi entregue em espécie ao atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. José Serra - suspeito de ter recebido R$ 23 milhões em caixa dois no exterior para sua campanha ao Planalto em 2010, em que perdeu para Dilma. Aécio Neves e Geraldo Alckmin - segundo Veja, as menções aos dois pré-candidatos do PSDB à Presidência da República ainda são vagas, mas podem complicar a vida deles caso o acordo de delação seja homologado. Conforme a revista, há suspeita de que o governador paulista recebeu doação de campanha em troca de obras tocadas pela empreiteira no Rodoanel. Detalhes ao senador mineiro são mais vagos, de acordo com a publicação. Mais sobre Operação Lava Jato
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