Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Polícia Federal desarticula quadrilha que prometia fraudar urnas ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Polícia Federal desarticula quadrilha que prometia fraudar urnas eletrônicas

Congresso em Foco

13/9/2016 | Atualizado às 19:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

PF iniciou as investigações há pouco mais de um mês

PF iniciou as investigações há pouco mais de um mês
[caption id="attachment_261720" align="alignleft" width="300" caption="Segundo o TRE-RS, as urnas são seguras. Quadrilha é acusada de estelionato"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]A Polícia Federa deflagrou nesta terça-feira (13) a operação Clístenes, em três estados e no Distrito Federal, para desarticular uma organização criminosa que prometia a candidatos fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano. Envolvidos cobravam R$ 5 milhões para burlar eleição para prefeito e R$ 600 mil para adulterar votos para vereador. Três pessoas foram presas, duas no Distrito Federal e uma no Rio Grande do Sul. Segundo o delegado da PF Fernando Casarin, os criminosos prometiam devolver 100% do dinheiro aos clientes, caso a fraude não fosse confirmada. Porém, ao longo das investigações, segundo o delegado, foi possível constatar que se tratava de estelionato, já que o grupo não teria meios para efetivamente fraudar as urnas eletrônicas. "Eles alegavam que a alteração seria feita através da empresa que supostamente oferecia o software pela Justiça Eleitoral. No entanto, o software em questão é produzido pela própria Justiça Eleitoral", explicou o delegado. A investigação teve início há cerca de um mês e meio, depois que um prefeito da região metropolitana de Porto Alegre foi contatado pelos criminosos que ofereciam o serviço. Ele fez uma denúncia à PF, que o orientou a manter contato com os criminosos para, assim, identificar os envolvidos e a forma como agiam. Na manhã desta terça, além dos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), foram cumpridos também três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI). Outros cinco mandados de busca e apreensão ainda foram cumpridos em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e Brasília. Um dos alvos de prisão preventiva em Brasília não foi encontrado e está foragido. Segundo a PF, a investigação continuará. Caso seja identificado algum candidato que tenha comprado o serviço, os compradores também serão indiciados. [caption id="attachment_261750" align="alignright" width="300" caption="PF iniciou as investigações há pouco mais de um mês"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Alerta   Em abril deste ano, a Revista Congresso em Foco alertou para a vulnerabilidade das urnas eletrônicas. Na ocasião, especialistas identificaram falhas no sistema de áudio utilizado por deficientes visuais na hora da votação. A liberação do recurso de áudio na urna é feita pelo presidente da seção, que pode "ouvir" os votos não apenas dos eleitores com deficiência visual, mas de todos os demais votantes daquela seção. "O maior risco é a habilitação e a captura da saída de áudio durante a votação de um eleitor ilustre, cuja quebra do sigilo do voto possa ser utilizada para fins políticos", exemplifica Diego Aranha, um dos responsáveis pela pesquisa. [caption id="attachment_237537" align="alignright" width="130" caption="Clique aqui e adquira um exemplar da revista"][/caption] Segundo a Secretária de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, a urna eletrônica possui mecanismos de segurança que garantem que somente os programas gerados na cerimônia de lacração possam ser executados com status de aplicação oficial. Durante a cerimônia, os programas são inspecionados, fazendo que não seja possível gerar um programa malicioso para fraudar a eleição. Por outro lado, em março, o então presidente do TSE, Dias Tóffoli admitiu que o sistema de voto eletrônico tem suas falhas, mas ressaltou que a área de tecnologia do tribunal contornará os problemas "facilmente", muito antes das eleições. Segundo ele, todas as sugestões apresentadas pelos técnicos que apontaram as vulnerabilidades este ano serão consideradas. "Sabemos que houve alguns testes em que se obteve algum tipo de descoberta de vulnerabilidade. Nestes casos já estamos preparando as devidas soluções para serem apresentadas", afirmou o ministro em entrevista coletiva em março, logo após o teste público. Mais sobre Eleições 2016
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Polícia Federal TSE Revista Congresso em Foco Urna eletrônica eleições 2016 crise brasileira operação clístenes

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

Justiça

Ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara é preso pela PF

INQUÉRITO DO GOLPE

PF vê Braga Netto no centro de trama para minar eleições de 2022

ESPIONAGEM

PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por uso político da Abin

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

2

DERROTA DO GOVERNO

O que o Congresso derrubou: veja ponto a ponto os vetos rejeitados

3

CONGRESSO NACIONAL

Nikolas diz que errou ao votar a favor de veto sobre vítimas da zika

4

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

PL das Eólicas: derrubar veto deve garantir empregos e reduzir impacto

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES