Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Confirmações de presença mostram que não faltará quórum no ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Confirmações de presença mostram que não faltará quórum no #JulgamentoDeCunha

Congresso em Foco

10/9/2016 | Atualizado às 21:12

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Defesa de Cunha pede fatiamento de votação e pena mais branda ao STF

Defesa de Cunha pede fatiamento de votação e pena mais branda ao STF
[caption id="attachment_261330" align="alignleft" width="300" caption="Defesa de Cunha pede fatiamento de votação e pena mais branda ao STF"][fotografo]Divulgação/Agência Brasil[/fotografo][/caption]No desfecho de um processo que consumiu nove meses de muita disputa política e manobras regimentais, 276 deputados (54%) já confirmaram ao Congresso em Foco que estarão presentes na sessão da próxima segunda-feira (12), quando às 19h vai a voto o pedido de cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dois parlamentares afirmaram que não poderão estar presentes no dia do julgamento: Francisco Francischini (SD-PR), que acompanha um filho autista em tratamento; e Toninho Wandscheer (Pros-PR), que se licenciou por motivo de saúde (veja a lista completa abaixo). São necessários 257 votos (metade mais um) para cassar o parlamentar. Para facilitar a confirmação, o Congresso em Foco criou um botão (veja abaixo) para que o parlamentar possa informar se vai, ou não, participar da votação. Faltam menos de 48h para o início da sessão. Embora seja a maior bancada da Casa, com 66 deputados no exercício do mandato, o partido de Cunha (PMDB) tem 26 membros entre os que assumiram o compromisso de participar da reunião plenária, segundo atualização feita às 19h desta sexta-feira (9). Na consulta feita pelo Congresso em Foco, os 512 parlamentares da Câmara, à exceção óbvia de Cunha, foram confrontados com  a seguinte pergunta: "Senhor(a) Deputado(a), O Congresso em Foco pode confirmar o seu comparecimento na sessão deliberativa da Câmara dos Deputados marcada para as 12 horas do próximo dia 12 de setembro, na qual será julgado o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha?" Em poucos segundos, o deputado responde se confirma ou não sua presença na sessão do dia 12. Todos os gabinetes serão procurados também por telefone. O leitor pode acompanhar aqui a resposta de cada parlamentar. Na última quinta-feira (8), Cunha sofreu uma importante - mas previsível - derrota no Supremo Tribunal Federal (STF). Por 10 votos a 1, ministros da Corte negaram recurso do peemedebista para que todo o processo, que já dura nove meses, seja anulado. "Se a interpretação dada pela Casa Legislativa for razoável, não for absurda, o STF não interfere em miudezas de votação nominal ou eletrônica", disse o relator do caso, Luís Roberto Barroso, ao fazer referência à soberania da Câmara em resolver seus assuntos internos. Como este site mostrou, o deputado afastado criou um site para apresentar seus argumentos contra a cassação, em uma das suas estratégias de convencimento dos pares para tentar se salvar. A topo vapor nos bastidores, a movimentação do peemedebista contra a cassação inclui até a confecção de uma carta de clemência a ser entregue aos pares. A defesa de Cunha também ingressou com um mandado de segurança no STF em que utiliza o exemplo do fatiamento realizado na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff para solicitar a mesma divisão na sessão de segunda-feira (12) e pede "isonomia" ao processo conduzido pelo Senado. "É perfeitamente factível a apresentação de destaques, para,repita-se, nas palavras do ministro Ricardo Lewandowski, 'prestigiar os direitos subjetivos dos parlamentares, que podem esperar que o regimento seja cumprido tal com ele está redigido", diz parte do documento. "Foi essa mesma ferramenta regimental que permitiu a votação em separado, e ulterior rejeição, da cominação da pena de inabilitação à ex-presidente Dilma Rousseff, confirmando a vocação dos destaques , em processos sancionatórios, para espelhar com rigor a decisão plenária de uma Casa do Congresso", destacam os advogados do parlamentar afastado. Tática Aliados de Eduardo Cunha apostam em duas estratégias para evitar a cassação do colega: esvaziar a sessão do dia 12 ou, caso isso não seja possível, trocar a pena de perda de mandato pela suspensão temporária, de 90 dias ou até seis meses. Parte dos peemedebistas analisa a alternativa de faltar à Câmara para tentar derrubar a sessão por falta de quórum e forçar o adiamento da votação para depois das eleições. Para cassar o mandato de Cunha, acusado de omitir a existência de contas no exterior em depoimento à CPI da Petrobras, são necessários 257 votos entre os 513 deputados. Com seis deputados, o Psol foi a primeira bancada a confirmar integralmente presença na sessão da próxima segunda-feira (12). Depois, partidos como PT, PCdoB, PDT e Rede também garantiram comparecimento em massas das respectivas bancadas, de maneira a pressionar os demais grupos partidários a fazer o mesmo. A preocupação dos deputados favoráveis à cassação é a postura do chamado "Centrão", bloco informal que reúne 13 partidos e soma mais de 200 representantes (Solidariedade, PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, PHS, Pros, PSL, PTN, PEN e PTdoB). Atialmente dividido, grupo é um dos trunfos de Cunha para a difícil tarefa de escapar da perda de mandato. Mas, enquanto aliados cogitam táticas de plenário, adversários de Cunha prometem endurecer a atuação no dia do julgamento. "Não há possibilidade de atenuar pena", disse o ex-líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS). "Inovar, nesse momento, seria uma violação aos precedentes", completou o relator do parecer contra Cunha no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (PSD-RO), referindo-se à possibilidade de que seja também aplicada a Cunha a decisão do Senado sobre o impeachment de Dilma Rousseff, preservando-lhe os direitos políticos. Para um dos principais defensores de Cunha no Congresso, o deputado não mentiu à CPI da Petrobras, e por isso deve ser julgado apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "No meu pensamento, houve omissão. O processo deve tramitar no STF e o deputado deve pegar uma pena menos grave", opinou Carlos Marun (PMDB-MS), para quem é "inevitável" que Cunha reivindique o mesmo tratamento dispensado pelo Senado a Dilma. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que o entendimento do Senado, encabeçado pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, acabou por favorecer o peemedebista. "Não li a decisão do Lewandowski. Sei que ele vocalizou na linha do que o Cunha sempre quis", observou o parlamentar, em entrevista ao jornal O Globo publicada na última sexta-feira (2). As acusações contra Cunha A recomendação da perda do mandato de Eduardo Cunha foi aprovada pelo Conselho de Ética, por 11 votos a 9, em 14 de junho. A decisão ocorreu 245 dias após a representação da Rede e do Psol ter sido entregue ao colegiado. Nesse período, aliados de Cunha promoveram uma série de manobras protelatórias, que incluíram a troca de relatoria e diversos recursos ao Supremo. O processo envolve apenas uma das acusações existentes contra Eduardo Cunha: a possível quebra do decoro parlamentar por ter negado possuir contas no exterior, em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado. Ao recomendar a cassação, Marcos Rogério destacou as provas enviadas pelo Ministério Público da Suíça. Elas mostram que Cunha abriu contas secretas naquele país, em nome de familiares e de empresas, mas sempre mantendo controle sobre elas. Segundo Marcos Rogério, trustes e offshores foram usados pelo deputado para ocultar patrimônio mantido fora do país e receber propina de contratos públicos (veja a íntegra do relatório). Em 10 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou uma terceira denúncia contra Cunha pela suspeita de recebimento de propina de R$ 52 milhões em obras no Porto Maravilha. De acordo com a acusação, o dinheiro foi pago mediante liberação de recursos da Caixa Econômica Federal a empreiteiras para benfeitorias do terminal no Rio. Ex-vice-presidente da Caixa indicado por Eduardo Cunha para o cargo, Fabio Cleto disse, em delação premiada, que o deputado recebeu essa propina em uma conta no Uruguai. O Ministério Público Federal ainda acusa o peemedebista de se utilizar de requerimentos parlamentares para pressionar donos do grupo Schahin a manter contratos com o doleiro Lúcio Funaro. Os procuradores alegam que, como pagamento, Cunha recebeu a quitação de dívidas de alguns carros que estão em nome de uma produtora pertencente à sua família. Em outra frente, o Banco Central aplicou multas de R$ 1 milhão ao deputado afastado e de R$ 130 mil à mulher dele, a jornalista Cláudia Cruz. O processo administrativo foi aberto em virtude de o casal não ter declarado recursos no exterior. A defesa de Cunha argumenta que não há obrigatoriedade na declaração de "trusts", já que eles não implicam em titularidade do patrimônio. Em 5 de maio, Cunha teve o mandato parlamentar suspenso pelo Supremo Tribunal Federal por 11 motivos listados pelo procurador-geral, Rodrigo Janot:
  1. Apresentação de requerimentos, por meio de aliados, para cobrar pagamento de propina do grupo Mitsui e dirigentes de empresas de petróleo;
  2. Requerimentos e convocações na Câmara a para pressionar donos do grupo Schahin, com apoio do doleiro Lúcio Funaro;
  3. Atuação para convocar a advogada Beatriz Catta Preta à CPI da Petrobras para "intimidar quem ousou contrariar seus interesses";
  4. Contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, "empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil";
  5. Utilização da CPI da Petrobras para pressionar o Grupo Schahin e convocar parentes do doleiro Alberto Youssef;
  6. Abuso de poder para impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos prestados anteriormente;
  7. Retaliação a quem contraria seus interesses, como o ex-diretor de informática da Câmara Luiz Eira, exonerado sob a "acusação" de ter revelado a autoria de requerimentos feitos por aliados de Cunha;
  8. Recebimento de vantagens indevidas para aprovar medida provisória de interesse do banco BTG, de André Esteves;
  9. Uso de "manobras espúrias" para evitar investigação no Conselho de Ética Câmara, com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar;
  10. Ameaças ao deputado Fausto Pinato (PP-SP), ex-relator do seu processo de cassação;
  11. Novas ameaças e oferta de propina a Fausto Pinato.
Confirmaram presença na sessão que julgará Cunha, dia 12: As acusações contra Eduardo Cunha
Outras matérias sobre Eduardo Cunha
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF impeachment Dilma Rousseff pmdb Eduardo Cunha Teori Zavascki divisão supremo tribunal federal Defesa Legislativo em crise crise brasileira fatiamento

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

EMENDAS PARLAMENTARES

Emendas em disputa: o que dizem os vetos na pauta do Congresso

Política

Há 71 anos, Vargas escapou do impeachment, mas não da crise

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES