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Nas ruas, muito confronto entre poucos manifestantes

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11/5/2016 | Atualizado 12/5/2016 às 11:18

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[caption id="attachment_243142" align="alignleft" width="360" caption="Fla x Flu: protestos se espalharam pelo país"][fotografo]Gabriel Pontes/Reprodução[/fotografo][/caption]Enquanto dezenas de senadores discursam na sessão que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, manifestantes contrários e a favor ao impedimento se reúnem em lados opostos da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O público hoje é menor do que o visto na votação da Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril, e desta vez não há telões para que os manifestantes acompanhem o debate. Do lado esquerdo do muro que divide a Esplanada para evitar confrontos entre os grupos, o servidor público Edmilson Gaspar de Melo disse que, apesar da expectativa de derrota do governo na votação do Senado, é essencial mostrar que esse processo não é apoiado por toda a sociedade. Para ele, o impeachment não é somente contra o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma Rousseff, mas contra a democracia e o Estado Democrático de Direito. "Eu defendo que quem não concorda com o golpe vá à rua e mostre a cara, mostrando que efetivamente o golpe não é algo que vai ficar por isso mesmo. É fundamental que o povo, que os 32 milhões de pessoas que estavam na extrema pobreza e saíram e todos que foram beneficiados pelo governo petista mostrem que não dá para concordar com o que está sendo proposto pelos golpistas", Enquanto isso, do lado direito, as cores verde e amarelo predominam entre os manifestantes. Do lado dos apoiadores do processo, cartazes e placas comemoram a possível saída de Dilma. Mesmo sem estar convicta de que Michel Temer seja uma solução para a situação política brasileira, a aposentada Margareth Rocha diz que quer contribuir para um movimento forte das pessoas que comungam da opinião de que o melhor para o país é que a presidente saia do cargo. "Me juntei com parentes e amigos para ver de perto esse momento, com pessoas que pensam como eu. Eu não estou confiante no Temer, mas só em tirar o PT do governo, eu já acho que adianta muito", disse a aposentada, de 62 anos, vestida com camiseta amarela. Confronto Um grupo de mulheres marchou até a barreira, ficando bem próximo à polícia. Manifestantes jogaram rojões e outros objetos em direção aos policiais, que reagiram com gás de efeito moral, dispersando o grupo. As mulheres  estão em Brasília para a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e duas delas ficaram feridas no incidente, sendo socorridas pelos bombeiros. O confronto ocorreu há pouco, do lado esquerdo do muro que divide o gramado da Esplanada para a votação do impeachment, e envolveu os policiais que formam a barreira para impedir o acesso ao Congresso Nacional. A polícia recebeu o reforço da tropa de choque, inclusive de um caminhão, e sete carros da Rotam estão estacionados no Ministério da Justiça, prontos para agir. Um  homem ficou ferido e foi atendido por bombeiros. Neste momento os manifestantes estão concentrados ao lado do carro de som e, por enquanto, a confusão acabou. A polícia ordenou que as pessoas se afastem da barreira policial e, quando alguém se aproxima, os policiais disparam o gás de efeito moral. Sobre o incidente, a Secretaria de Segurança Pública informou que manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff arremessaram garrafas e rojões contra os policiais militares que faziam a barreira de isolamento na altura do Ministério da Justiça. Para conter o distúrbio, a PM usou gás de pimenta. No momento, há quatro mil manifestantes no lado do muro contra o impeachment e mil no lado oposto, a favor. Rio de Janeiro No centro do Rio, manifestantes a favor do impeachment acabaram expulsos da Cinelândia por ativistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e organizações de esquerda que realizavam um protesto no mesmo local. Um carro de som do grupo pró-impeachment teve que sair às pressas do local. A manifestante Camila de Melo, da direção da CUT, disse que também tinha autorização para a manifestação. "Infelizmente, para eles, nós estávamos em maior número. Estava o carro de som deles, com o Batman em cima, e logo o pessoal contra o golpe começou a chegar e não deixou espaço para eles, que foram embora", contou Camila. Os manifestantes pró-impeachment ainda ficaram um tempo em um canto da Cinelândia, mas foram aconselhados pelos policiais militares a deixarem o local, para evitar novos conflitos. Salvador Reunidos desde o meio da tarde de hoje (quarta, 11), estudantes, professores, técnicos e entidades sociais e sindicais realizam uma vigília contra o impeachment em frente à sede da reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. Os participantes se dizem contrários ao processo e argumentam que não há crime de responsabilidade fiscal por parte de Dilma para o andamento do processo. "Vou tentar acompanhar a votação até onde der, porque é uma forma de minha expressão pessoal e até emocional. Como brasileira, me sinto ofendida, insultada e desrespeitada por ter votado na presidente e ela está sendo tirada por um golpe de estado, de maneira extremamente desrespeitosa", disse, emocionada, a estudante de letras da UFBA Vilma Martins. Um dos coordenadores da Frente Povo Sem Medo, que se posiciona contra o impedimento é o militante Walter Takemoto, que questiona o processo e garante que as mobilizações devem continuar, mesmo com o afastamento da presidente. "Nesse período [180 dias] vamos nos mobilizar na Bahia e no Brasil contra esse golpe em curso e contra o governo Temer, que consideramos um governo ilegítimo", afirmou Takemoto. "Estamos em frente ao prédio para demonstrar à população de Salvador que não vamos aceitar resultado algum que não a permanência da presidente no cargo. Queremos que as pessoas possam ter contato com o que defendemos, que é a inexistência de qualquer crime cometido por Dilma", completou o militante. Ceará Em Fortaleza, a Frente Brasil Popular no Ceará não fez atos ou manifestações. Representantes das entidades que compõem a frente se reuniram em plenária, fechada para a imprensa, para definir os próximos rumos. Antes do encontro, Paulo Henrique Oliveira Lima, da Consulta Popular, reiterou a posição definida nacionalmente de não reconhecer Temer como presidente da República. "Na nossa avaliação, o possível governo Temer é produto de uma manobra jurídico-política no Congresso Nacional que desrespeita mecanismos constitucionais que faz com que a gente tenha praticamente uma eleição indireta. Vamos continuar resistindo e mobilizando nas ruas, inclusive dialogando sobre o que está em jogo, que não é o impeachment somente, mas um processo que visa a retirada de direitos historicamente conquistados." Já a Avenida Beira Mar, na Praia de Iracema, acolheu a Frente Cearense pelo Impeachment, que montou um telão para exibir a sessão do Senado. Para o coordenador da frente, Fredy Bezerra de Menezes, o impeachment da presidente é o primeiro passo na busca de corrigir falhas na política nacional. "A classe política vai ter que entender que vai ter que modificar a forma de fazer política. Tanto é que já vimos vários recuos do provável presidente quando viu que a população começou a criticar a manobra de manter, em vez de reduzir, o número de ministérios." Segundo Menezes, a frente vai elaborar uma carta a ser entregue a Temer com pautas que o grupo defende, como a redução de cargos comissionados e a aprovação do projeto de lei de iniciativa popular das dez medidas contra a corrupção.   * Com informações da Agência Brasil   Mais sobre o Brasil nas ruas Mais sobre impeachment
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