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Congresso em Foco
4/5/2016 | Atualizado às 12:55
[fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo][/caption]O relator do processo de cassação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), defendeu nesta quarta-feira (4) a legalidade e a constitucionalidade da ação contra o ex-líder do governo. A CCJ, porém, decidiu adiar a votação do parecer para amanhã (quinta, 5), às 9 horas, para "ampliar o direito de defesa de Delcídio".
Caso a CCJ aprove o parecer, conta-se até cinco sessões para a defesa e o processo é encaminhado ao Plenário do Senado, onde os parlamentares votarão pela cassação ou não do mandato de Delcídio. Apesar de ter adiado a votação em um dia, os senadores não creem que haverá alteração no processo, e o parecer deve ser encaminhado para o Plenário sem demais alterações.
O ex-líder do governo no Senado não voltou à Casa desde que foi preso, em 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró mostra Delcídio oferecendo uma rota de fuga e mesada de R$ 50 mil mensais à família Cerveró para que ele não fizesse acordo de delação premiada. O senador foi solto em 19 de fevereiro após também se comprometer a colaborar com as apurações.
Nesta quarta-feira Delcídio ainda pediu 100 dias de licença das atividades parlamentares para "tratar de interesses particulares". O prazo, de acordo com o pedido, começa a ser contado na sexta (6).
O parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, concluído ontem, aprovou por 13 votos favoráveis e uma abstenção, o relatório do senador Temário Mota (PDT-RR), que concluiu ter ficado caracterizada a quebra de decoro parlamentar por parte de Delcídio do Amaral.
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