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Após delação de Júlio Camargo, Psol pede afastamento de Eduardo Cunha

Congresso em Foco

4/8/2015 | Atualizado 5/8/2015 às 22:05

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O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), apresentou uma questão de ordem na reunião do colégio de líderes da Câmara, realizada nesta terça-feira (4), requerendo o afastamento imediato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em julho, o pemedebista foi acusado de pedir US$ 5 milhões de propina pelo ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Camargo. Durante depoimento prestado a Justiça Federal do Paraná, Camargo afirmou que o  presidente da Câmara solicitou dinheiro para a viabilização de um contrato de navios-sonda da Petrobras. Cunha negou qualquer relação com o empreiteiro. Mesmo assim, ele ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo a nulidade do depoimento. Segundo o líder do Psol, o afastamento teria caráter apenas preventivo e visaria resguardar a Câmara de um maior desgaste. "Acho que seria, no mínimo, um gesto republicano", assinalou Alencar. No entanto, mesmo diante da solicitação do Psol, Cunha respondeu que "não abre mão do mandato que recebeu", conforme relatos de deputados que estavam na reunião. Todos os parlamentares que estavam no encontro, inclusive o líder do PT, Sibá Machado (AC), endossaram a posição do presidente da Câmara alegando que seria necessário se resguardar o princípio da "presunção de inocência". O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), por sua vez, chegou a dizer que "se Cunha pedir afastamento, a presidente Dilma também deveria se afastar e dar o exemplo". "Tivemos uma aula de corporativismo hoje", ironizou Alencar. O assunto deixou o presidente da Câmara extremamente irritado, conforme relatos de parlamentares. Em entrevista coletiva, Cunha foi incitado a falar sobre o assunto, mas informou que "não comentaria uma questão interna". O presidente da Câmara é investigado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por envolvimento no esquema de desvios de recursos desarticulado pela Operação Lava Jato. Nas delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff, ele afirmou que o pemedebista era destinatário de propina paga pelas empresas Samsung e Mitsui em um contrato de aluguel de sondas. O depoimento de Júlio Camargo prestado mês passado à Justiça Federal do Paraná, vai ao encontro das informações já prestadas pelo doleiro.   Chico Alencar (RJ), defendeu na reunião do colégio de líderes da Câmara, realizada nesta terça-feira (4), o afastamento imediato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após ele ser acusado de pedir US$ 5 milhões de propina pelo ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Camargo. Durante depoimento prestado a Justiça Federal do Paraná no mês passado, Camargo afirmou que Cunha solicitou o dinheiro para a viabilização de um contrato de navios-sonda da Petrobras. O presidente da Câmara negou qualquer relação com o empreiteiro. Mesmo assim, ele ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo a nulidade do depoimento. Segundo o líder do Psol, o afastamento medida teria caráter apenas preventivo e visaria resguardar a Câmara de um maior desgaste. "Acho que seria, no mínimo, um gesto republicano", assinalou Alencar. No entanto, mesmo diante da solicitação do Psol, Cunha respondeu, conforme membros que estavam na reunião, que "não abre mão do mandato que recebeu". Todos os deputados que estavam no encontro, inclusive o líder do PT, Sibá Machado (AC), endossaram a posição do presidente da Câmara alegando que seria necessário se resguardar o princípio da "presunção de inocência". O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), por sua vez, chegou a dizer que "se Cunha pedir afastamento, a presidente Dilma também deveria se afastar e dar o exemplo". "Tivemos uma aula de corporativismo hoje", ironizou Alencar. O assunto deixou o presidente da Câmara extremamente irritado, conforme relatos de parlamentares. Em entrevista coletiva, Cunha foi incitado a falar sobre o assunto, mas informou que "não comentaria uma questão interna". O presidente da Câmara é investigado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por envolvimento no esquema de desvios de recursos desarticulado pela Operação Lava Jato. Nas delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff, ele afirmou que o pemedebista era destinatário de propina paga pelas empresas Samsung e Mitsui em um contrato de aluguel de sondas. O depoimento de Júlio Camargo prestado mês passado vai ao encontro das informações já prestadas pelo doleiro. Mais sobre Operação Lava Jato">Mais sobre Operação Lava Jato
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