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Congresso em Foco
20/8/2021 | Atualizado às 17:35
 
 
 Patrícia Rossato critica reforma administrativa[fotografo]Arquivo pessoal/[fotografo][/caption]A união institucional das associações também foi apontada como aspecto positivo pelos participantes, especialmente frente a ameaças tanto no âmbito político quanto legislativo, como a tramitação da PEC 32, a reforma administrativa. A medida propõe grandes mudanças nos regimes de contratação, estabilidade e benefícios dos servidores públicos e é vista de forma negativa por muitos especialistas.
Alguns, inclusive, citam risco de aumento da corrupção, de cooptação do Estado pela iniciativa privada e de redução da eficiência do setor público caso as novas regras para o funcionalismo sejam aprovadas.
"Ela esvazia a projeção do serviço público e vai muito além de alterar nossas prerrogativas, que poderíamos contornar a longo prazo. Ela vai no seio dos direitos fundamentais, esvaziando a projeção do serviço público", avaliou o procurador Gustavo Machado, da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM), durante a mesa inicial do seminário.
Para Patrícia, as reformas propostas escondem a destruição dos pilares que garantem o interesse público. "Estabilidade não é vantagem pessoal do servidor, mas garantia de que o interesse público possa ser alcançado", afirmou, lembrando que o país viu várias notícias recentes envolvendo aquisições de vacinas e outras medidas relacionadas com a pandemia em que advogados públicos foram essenciais para barrar ou apontar práticas indevidas.
"Isso somente é possível com uma estrutura estável, livre de ameaças. A fragilidade de vínculo com o estado permite a captura do mesmo por interesses pouco republicanos, facilita a corrupção e afeta a execução de serviços para a população".
 Patrícia Rossato critica reforma administrativa[fotografo]Arquivo pessoal/[fotografo][/caption]A união institucional das associações também foi apontada como aspecto positivo pelos participantes, especialmente frente a ameaças tanto no âmbito político quanto legislativo, como a tramitação da PEC 32, a reforma administrativa. A medida propõe grandes mudanças nos regimes de contratação, estabilidade e benefícios dos servidores públicos e é vista de forma negativa por muitos especialistas.
Alguns, inclusive, citam risco de aumento da corrupção, de cooptação do Estado pela iniciativa privada e de redução da eficiência do setor público caso as novas regras para o funcionalismo sejam aprovadas.
"Ela esvazia a projeção do serviço público e vai muito além de alterar nossas prerrogativas, que poderíamos contornar a longo prazo. Ela vai no seio dos direitos fundamentais, esvaziando a projeção do serviço público", avaliou o procurador Gustavo Machado, da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM), durante a mesa inicial do seminário.
Para Patrícia, as reformas propostas escondem a destruição dos pilares que garantem o interesse público. "Estabilidade não é vantagem pessoal do servidor, mas garantia de que o interesse público possa ser alcançado", afirmou, lembrando que o país viu várias notícias recentes envolvendo aquisições de vacinas e outras medidas relacionadas com a pandemia em que advogados públicos foram essenciais para barrar ou apontar práticas indevidas.
"Isso somente é possível com uma estrutura estável, livre de ameaças. A fragilidade de vínculo com o estado permite a captura do mesmo por interesses pouco republicanos, facilita a corrupção e afeta a execução de serviços para a população".
O Congresso em Foco cobriu todos os dias do seminário. Veja o que aconteceu de mais importante nos debates:
1° dia - Seminário da Anafe reafirma compromisso democrático da advocacia pública 2° dia - Bolsonaro se ausentou da gestão da pandemia, diz Gilmar Mendes 3° dia - Fraude eleitoral é "bobagem" e discurso de derrotado, diz Nelson Jobim 4° dia -Quarto dia de seminário da Anafe discute de liberdade de expressão a leis antiterrorismo 5° dia - Cármen Lúcia defende combate às fake news pela Justiça eleitoral
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